quinta-feira, 24 de março de 2011

Nosso uniforme em andamento...


Material enviado pelo aluno David , dia 24/03/11

Eco Sistema , A onda

Aparentemente, toda essa onda verde que o mundo vem passando, começa a se tornar interessante.Financeiramente interessante.E isso, claro, atrai muito mais atenção do um mero abraçar de árvores ou desencalhe de baleias.
Segundo dados da Associação Brasileira de Alumínio (Abal), em pesquisa conjunta com a Associação Brasileira de Fabricantes de Alta Reciclabilidade (Abralatas), em 2009 o Brasil conseguiu reciclar cerca  de 98% das latas fabricadas no país.
No ano passado, a venda de latas consumiu 202,5 mil toneladas de alumínio, das quais 198,8 mil foram recicladas .Com essas cifras, o Brasil conquistou pela nona vez consecutiva o pódio de maior reciclador de lata do mundo. No ano de 2008 , o país havia reciclado 91% de suas latas.

Agora o grupo Bender vale milhões !
A notícia é boa tanto para os ambientalistas quanto para os capitalistas , uma vez que toda essa reciclagem gerou um volume financeiro de R$ 1,3 bilhões. Já para o lado dos ecologistas, as latinhas que voltaram a ser latinhas economizaram cerca de 2.900 GWh de energia. Números robustos que precisam ser traduzidos :
R$ 1,3 bilhões é  faturamento anual de empresas como a Editora Saraiva ou a Gafisa.
2.900 GWh é o consumo anual de energia de uma cidade como Porto Alegre.
R$ 1,3 bilhões é aproximadamente o investimento atual do BNDES em construção de estradas.
2.900GWh foi o total de energia vendida no ano de 2007 em Macau.
Assim , com esses números, o apelo da reciclagem vem ganhando força. É claro que outros materiais têm de ganha a mesma relevância, principalmente econômica , para que sejam mais respeitados na coleta seletiva e na consciência humana. No entanto , os resultados do alumínio já são animadores.

 Basta não esquecermos de que sustentabilidade não se reduz reciclagem .


Fonte: Revista Papo de Homem

Fotos da nosso 1º trabalho em grupo na sala.... Aula de Empreendedorismo

                               Pena que alguns alunos desistiram...






















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quarta-feira, 23 de março de 2011

Jornal Estadão 23/03/11

Vendas na internet crescem 40% em 2010, para R$ 14,8 bi, diz e-bit

Para o primeiro semestre de 2011, a expectativa de faturamento é de R$ 8,8 bilhões 

Chiara Quintão, da Agência Estado
SÃO PAULO - As vendas de bens de consumo por meio da internet cresceram 40% no ano passado, para R$ 14,8 bilhões e devem apresentar expansão de 30% em 2011, para R$ 20 bilhões, conforme a 23ª edição do relatório WebShoppers, elaborado pela empresa de monitoramento de comércio eletrônico e-bit, com o apoio da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (camara-e.net). Para o primeiro semestre de 2011, a expectativa de faturamento é de R$ 8,8 bilhões. Espera-se também que quatro milhões de pessoas façam sua primeira compra virtual nos seis primeiros meses do ano.
No ano passado, o desempenho do comércio eletrônico brasileiro foi impulsionado pela Copa do Mundo, que contribuiu para a venda de televisores de tela fina, principalmente aparelhos LCD. Com isso, o valor médio das compras aumentou 11% ante 2009, para R$ 373. Do total das vendas do ano passado, as datas sazonais Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal responderam por cerca de R$ 4,5 bilhões. Somente o Natal foi responsável por R$ 2,2 bilhões, 40% acima do mesmo período de 2009.
A consolidação de grupos de varejo também contribuiu para aumentar a confiança dos consumidores nas vendas pela internet, de acordo com o levantamento. O número de pedidos no ano ultrapassou 40 milhões, ante 30 milhões em 2009. Já o número de e-consumidores que já fez pelo menos uma compra online chegou a 23 milhões em 2010, ante 17,6 milhões no ano anterior.
Segundo a sondagem, as categorias mais vendidas foram eletrodomésticos, com 14% de participação, livros, assinaturas de revistas e jornais (12%), saúde, beleza e medicamentos (12%), informática (11%), e eletrônicos (7%).
A pesquisa apontou também que consumidores de baixa renda (famílias com renda declarada de até R$ 3 mil) respondem por 50% do mercado. Nessa faixa de renda, 31% dos usuários informaram não ter fechado compras nos últimos seis meses e 6% realizaram mais de dez compras nesse intervalo.
Dados do Índice e-bit/Internet Segura de Confiança dos Consumidores de Comércio Eletrônico apontam aprovação de 86,62% no ano passado, acima do patamar de excelência de 85%.
Compras coletivas
Pesquisa realizada entre 10 e 14 de março apontou que 61% dos consumidores virtuais informaram conhecer o conceito de compras coletivas, em que sites oferecem ofertas de produtos ou serviços ativadas por um número mínimo de vendas de cupons. Dos que conhecem, 49% já fizeram alguma compra de oferta.
Entre aqueles que já experimentaram esse formato, 82% têm a intenção de fazer compras novamente em sites de compras coletivas nos próximos três meses, 37% souberam do serviço por indicação de amigos e parentes e 19% informaram ter recebido promoção por email. Conforme o WebShoppers, esse mercado "caminha para a consolidação".

terça-feira, 22 de março de 2011


  Apagão de planejamento

23 de março de 2011          Jornal Estadão
José Paulo Kupfer
Parece incrível, mas, no Brasil, já tem mais gente viajando de avião do que de ônibus. Segundo pesquisa feita pela Fipe-USP para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), divulgada nesta terça-feira pelo jornal “Folha de S. Paulo”, em 2010, 67 milhões de passageiros viajaram de ônibus interestaduais e 66 milhões de avião. A tendência de alta na venda de passagens aéreas e de queda nos bilhetes de ônibus indica que, pela primeira vez, em 2011, o transporte aéreo responderá pela liderança entre os meios de deslocamento interestaduais.
Se é um pouco difícil de acreditar, é muito mais fácil explicar. O fenômeno se deve à combinação do aumento de renda e das facilidades de crédito com redução dos custos da aviação comercial. Quase metade da clientela da Gol, por exemplo, hoje líder no setor da avião comercial, vem das classes C e D – as que, nos últimos anos, se beneficiaram da ampliação do acesso ao mercado de consumo.
No lado da renda, não é só a remuneração mais encorpada que ajudou na substituição do ônibus pelo avião, nas viagens a distâncias relativamente mais longas. A ampliação e sustentação das vagas de trabalho formal, em conjunto com o crescimento do empreendedorismo, possibilitou um crescimento da bancarização e, na sua esteira, do acesso menos burocratizado ao crédito.
Sob a ótica dos custos, a valorização do real fez um serviço crucial. A taxa de câmbio afeta diretamente os custos de combustível – que representa cerca de um terço de todos os custos de operação no setor –, de manutenção, arrendamento e seguros. Estes últimos, por sua vez, articulam-se com os ciclos mais curtos de renovação das frotas – fator crítico na redução de custos.
Mais incrível do que o fato em si é que a tendência de superação do ônibus pelo avião, no mercado brasileiro, não vem de hoje. Vem lá de trás, pelo menos desde 2004, quando teve início a decolagem do avião, acompanhada da derrapagem do ônibus (desculpem o duplo trocadilho…).
Diante disso, deveria ser incrível, mas infelizmente não é, a falta de planejamento, na sequência, de execução de planos capazes de produzir as condições para absorver a tendência projetada. Oito anos depois do início firma da inflexão no transporte de passageiros no Brasil, instalações e operação de aeroportos, sistema de controle de voo e despacho – de passageiros e bagagens –, defasados na quantidade e na qualidade tecnológica, correm, em velocidade de tropa de burro, atrás do prejuízo.
Os incríveis números levantados pela ANTT ajudam a compreender que os freqüentes apagões aéreos estão inseridos num apagão muito mais abrangente e grave: o apagão do planejamento.

Jornal Estadão 23/03/11


      

Coca-Cola perde a majestade

23 de março de 2011
Marili Ribeiro
A maior surpresa da última edição do ranking das 500 marcas mais valiosas do mundo, preparado pela consultoria no ramo Brand Finance, é a perda de relevância da Coca-Cola, um ícone de gerações. A gigante de bebidas despencou da 3ª para a 16ª posição na listagem deste ano ao ser avaliada em US$ 25,8 bilhões.
“As projeções de crescimento da companhia foram reavaliadas para baixo e isso fez o valor da Coca-Cola cair”, explica Gilson Nunes, sócio e diretor do escritório da Brand Finance no Brasil. “É uma marca centenário, que ficou madura e estagnou diante da concorrência de outras produtos em seu segmento e, com isso, sofre forte impacto de novas tendências de consumo, como a opção dos consumidores por bebidas mais saudáveis”.
A liderança do ranking 2011 ficou com o buscador Google, que, no ano passado, ocupava a segunda posição. Seu valor atingiu US$ 44,3 bilhões, pelos cálculos da consultoria que considera 35 indicadores que vão desde a receita do negócio até o atendimento ao cliente, passando pelo que chamam de “atributos corporativos”, ou seja, questões éticas e de responsabilidade socioambiental.
A saída da Coca – que é um produto de consumo de massa – bloco da lista das “dez mais” , abre mais espaço para o avanço das empresas de tecnologia e telecomunicações. Setores que já vem dominando os rankings no estilo do elaborado pela Brand Finance. No total, a consultoria analisa as marcas relevantes de mais de 30 mil empresas globais listadas em bolsa de valores. Do estudo participam 350 empresas brasileiras.
Entre as 20 maiores marcas do mundo, cinco são empresas de telecomunicações, quatro são bancos e três são grandes redes varejistas. As grifes que ganham visibilidade e conquistam melhores postos são as de companhias integradas ao mundo digital, como a Microsoft (3ª posição), Apple (8ª) e Samsung (18ª). Das empresas da economia tradicional – e que no passado foram as queridinhas desses rankings –, surge apenas duas montadoras de veículos: Toyota (14ª) e Mercedes-Benz (20ª). A General Eletric (7ª), poderia entrar nesse bloco. Mas investe pesado em inovação e soluções tecnológicas, o que reposiciona a marca nos padrões atuais de valorização.
Não só a Coca perdeu relevância no ranking. A finlandesa Nokia, líder global na fabricação de celulares, sofreu a queda mais significativa ao passar do 21º posto para o 94º. O principal ponto mencionado por Nunes, para justificar a situação está na dificuldade de a empresa em desenvolver produtos no mercado dos smartphones. “A demora fez com que fosse superada pelos concorrentes”, diz o diretor da Brand Finance.
O Brasil contribui com três bancos, Bradesco (28ª), Itaú (41ª) e Banco do Brasil (95ª) entre as cem maiores marcas globais. Em 106º lugar aparece a Petrobrás que, com o potencial do pré-sal, poderá surpreender no ranking do próximo ano.