quarta-feira, 7 de setembro de 2011


Pão de Açúcar encerra conversões de lojas CompreBem e Sendas

Processo de conversão e modernização de 221 lojas durou 18 meses e recebeu investimentos de cerca de R$ 230 milhões






O Grupo Pão de Açúcar encerrou o processo de conversão das lojas CompreBem e Sendas para as bandeiras Extra ou Pão de Açúcar, localizadas em São Paulo e no Rio de Janeiro. Os investimentos na conversão e modernização de 221 lojas, que durou 18 meses, somaram cerca de R$ 230 milhões. No ramo alimentício, a companhia continuará atuando ainda com a bandeira atacadista Assaí, além do Extra e Pão de Açúcar.

A marca Extra, sobretudo sob o formato de vizinhança Extra Supermercado, teve destaque no programa de conversões. O Extra Supermercado passa a contar, a partir de agora, com 204 lojas. Destas, 188 foram resultantes do processo de conversão de CompreBem e Sendas. Essas lojas estão localizadas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Ceará.

Segundo a empresa, após a conversão para Extra Supermercados, as lojas passaram a registrar vendas 15% superiores às observados com as bandeiras antigas. Com as transformações, as novas lojas passaram a contar com área de venda nas seções de frutas, verduras e legumes até 20% superiores. Outra seção ampliada nas transformações para Extra Supermercados foram de perecíveis, especialmente congelados, itens frescos e carnes.

As transformações consideraram as novas necessidades de consumo do brasileiro, a partir de estudos socioeconômicos e comportamentais de cada microrregião em que as lojas CompreBem e Sendas atuavam anteriormente, destacou a companhia em comunicado à imprensa.

Além da marca Extra, onze lojas CompreBem e Sendas foram convertidas para o formato Pão de Açúcar e duas para Assaí. Já no formato hipermercado, foram 20 unidades que migraram de CompreBem e Sendas para Extra Hipermercados.


Casas Bahia abre loja na Rocinha, no Rio

No ano passado, a companhia inaugurou uma loja na favela de Paraisópolis, em São Paulo






A rede varejista Casas Bahia pretende abrir até o final do ano uma loja de 1,4 mil metros quadrados na Rocinha, na zona Sul do Rio de Janeiro. Em abril deste ano, a companhia já havia informado que planejava abrir uma unidade na maior favela da cidade, onde vivem cerca de 150 mil pessoas.
O grupo empresarial buscava uma área naquele local há cerca de três anos, e deve adquirir o imóvel que abriga atualmente um conjunto de lojas em dois pisos, chamado de "Nosso Shopping". O centro comercial fica na Rua Ápia, na subida da favela da Rocinha, em São Conrado, na zona sul do Rio.
A rede, que tem como principal clientela consumidores das classes B e C, não divulgou dados do tamanho da área em negociação ou valores. Essa será a segunda loja da Casas Bahia em uma favela. Em novembro de 2008, o grupo abriu uma filial em Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, de olho na comunidade de 80 mil habitantes.
Nordeste
A companhia também acelerou os planos de expansão para o segundo semestre e anunciou sua chegada ao Ceará, com a abertura de duas lojas em Fortaleza até o fim do ano. Até novembro, a varejista pretende ainda inaugurar um ponto de venda na cidade de Petrolina, em Pernambuco. Segundo a empresa, as lojas nas cidades nordestinas devem gerar mais de 100 postos de emprego.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011


Ações da Apple recuam 4% após renúncia de Steve Jobs

quinta-feira, 25 de agosto de 2011 08:25 BRT
 
(Reuters) - As ações da Apple recuavam mais de 4 por cento antes da abertura das bolsas norte-americanas nesta quinta-feira, um dia após Steve Jobs renunciar ao cargo de presidente-executivo da companhia, passando o comando ao vice-presidente operacional Tim Cook.
A renúncia aumentou rumores de que as condições de saúde de Jobs tenham piorado. O executivo sobreviveu a um câncer no pâncreas e estava de licença médica desde 17 de janeiro.
"Embora a notícia possa pesar sobre as ações no curto prazo, acreditamos que o modelo da empresa foi criado para durar, sustentando uma forma de vida digital que outros representantes da indústria ainda precisam desafiar", afirmou o JPMrgan em nota a clientes.
O banco acrescentou que a notícia pode criar um ponto de entrada atrativo para investidores que querem formar posições mais longas na Apple.
(Por Sayantani Ghosh em Bangalore)

segunda-feira, 15 de agosto de 2011


Ação da Nokia dispara após compra da Motorola pelo Google

Papéis chegaram a subir 10% nesta segunda feira; desde o início do ano, as ações da Nokia já tinham caído cerca de 45%


Reuters

HELSINQUE - As ações da Nokia chegaram a subir mais de 10% nesta segunda-feira, 15, depois que o anúncio de compra da Motorola Mobility pelo Google reanimou as expectativas sobre uma oferta pela fabricante finlandesa de celulares.
As ações da Nokia caíram em cerca de 45% desde o início do ano, o que despertou especulações de que poderiam estar baratas a ponto de atrair uma oferta de aquisição. A empresa, no passado líder no segmento de celulares inteligentes, vem perdendo mercado tanto nos aparelhos de maior preço quanto nos modelos mais baratos.
O Google anunciou que pagará US$ 12,5 bilhões em dinheiro pela Motorola Mobility. A oferta equivale a US$ 40 por ação, o que representa 63% de ágio sobre o fechamento das ações da companhia na sexta-feira.
"Esse preço é um alerta quanto ao baixo preço das ações da Nokia. E se você estiver pensando em patentes, é a Nokia que tem uma carteira realmente forte", disse Jari Honko, analista do Swedbank. "Minha expectativa é de que isso reforce as especulações quanto à possibilidade da Nokia se tornar alvo de aquisição."
Um operador que trabalha na Suíça afirmou que a transação do Google "melhorou bastante o sentimento do mercado" quanto às ações da Nokia, que mostravam alta de 9% às 14h47 (horário de Brasília).
O valor de mercado da Nokia na sexta-feira passada era de € 14 bilhões. Se o ágio oferecido pelo Google for aplicado, e desconsideradas as dívidas, a Nokia teria valor de mais de € 23 bilhões (US$ 32 bilhões).
Tanto a Microsoft, que tem uma parceria com a Nokia para novos celulares, quanto a Samsung Electronics são vistas pelo mercado como possíveis compradoras.
A Nokia não comentou sobre os rumores de aquisição, mas disse que um acordo entre o Google e a Motorola ajudará sua parceria com a Microsoft. A Nokia decidiu alguns meses atrás adotar o sistema operacional Windows em lugar de sua plataforma software MeeGo, que será abandonada.
"Isso pode se provar um grande catalisador para o ecossistema Windows Phone", afirmou James Etheridge, porta-voz da Nokia, em um email. Ele também afirmou que Nokia e Microsoft estão colaborando sobre carteiras de propriedades intelectuais.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011


Petrobrás já perdeu quase o mesmo valor da capitalização

Cinco meses depois de ter atingido o seu maior valor em bolsa, a perda já atingiu R$ 154,4 bilhões


Sergio Torres / RIO - O Estado de S.Paulo
A crise mundial derrubou o valor de mercado da Petrobrás, que se aproxima do nível anterior à apresentação das ações do pré-sal na capitalização recorde de R$ 120 bilhões do segundo semestre do ano passado. O valor de mercado da estatal atingiu, anteontem, R$ 258,9 bilhões.
Em 23 de setembro do ano passado, véspera da capitalização, o valor era de R$ 252,6 bilhões. O maior valor de mercado da Petrobrás desde o anúncio da descoberta da camada petrolífera do pré-sal foi de R$ 413,3 bilhões, em 8 de março. Em cinco exatos meses desde o seu maior valor, a perda atingiu R$ 154,4 bilhões.
Em breve comunicado, a companhia sustentou que a queda no valor de mercado é interpretada como reflexo da crise global e que não estuda planos de recompra das ações.
Para o economista Edmar de Almeida, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a crise abre perspetiva de queda no preço do petróleo, "o que desvaloriza qualquer empresa do setor". "No caso da Petrobrás, a situação é mais grave porque ela está mais alavancada do que o resto do mercado, tem muitos investimentos. É a empresa de petróleo que mais investe no mundo. Uma situação de grande investimento em período de incerteza coloca a empresa em posição de fragilidade."
Divulgado em julho, o plano de negócios da Petrobrás para o período 2011-2015 estipula US$ 224,7 bilhões em investimentos.
Almeida observa que, no Brasil, o investidor estrangeiro está exposto a um evidente risco cambial. "Como o real está muito valorizado, isso implica a perspectiva de desvalorização do real em algum momento. O preço da ação leva em consideração o risco do investimento." Segundo ele, a queda no valor do mercado "não tem nada a ver com o real desempenho" da Petrobrás.
O professor avalia que os indicadores financeiros de produtividade da Petrobrás "estão muito bons", apesar de riscos de depreciação provocada pela crise.
De acordo com estudo divulgado pela consultoria Economática, o patrimônio líquido da Petrobrás era de R$ 306,7 bilhões no último dia de 2010. Na data, o valor de mercado da petroleira era R$ 380,2 bilhões. Ou seja: o valor de mercado era 24% maior que o patrimônio liquido.
A correlação mudou com a crise global. Segundo a consultoria, embora a Petrobrás ainda não tenha publicado o balanço de junho de 2011, é possível calcular uma queda expressiva do valor da empresa em bolsa, em relação ao patrimônio líquido.
O cálculo vincula o patrimônio liquido de março deste ano, de R$ 314,7 bilhões, com o valor de mercado em 8 de agosto, de R$ 258,9 bilhões. Se antes valia mais em comparação com o patrimônio líquido, agora o quadro é bem diferente. Ela vale na bolsa 82,3% do patrimônio liquido.
A companhia realizou em 2010 a maior operação de aumento de capital da história, ao levantar R$ 120 bilhões (US$ 69,9 bilhões à época) pela emissão de cerca de 4 bilhões de ações nas Bolsas de São Paulo e Nova York. A oferta levou-a do quarto para o segundo lugar entre as empresas de energia com ações em bolsa, atrás da Exxon Mobil.