segunda-feira, 28 de março de 2011

Empresas têm prejuízo com sites de compra coletiva

Com o apelo de atrair novos clientes, ofertas na internet podem ter efeito negativo se forem feitas sem planejamento



Naiana Oscar, de O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - Dona de uma pousada na cidade de Pirenópolis (GO), Marta Carvalho foi apresentada no fim de 2010 às maravilhas que um site de compras coletivas poderia proporcionar ao seu negócio. Teria a chance de vender centenas de diárias com desconto pela internet, atrair clientes, ocupar os quartos durante a semana e tornar a pousada conhecida sem investir um tostão em marketing. Fechou negócio na hora - antes de calcular os transtornos que poderia ter dali para frente.
Em uma semana, a promoção estava no ar: duas diárias com café da manhã pelo valor de uma. O desconto começou a ser divulgado à meia-noite de uma segunda-feira. Marta estava dormindo e só soube pela manhã, ao ser acordada por uma funcionária desesperada, que 600 pessoas haviam adquirido o cupom promocional no site de compra coletiva. A pousada tem apenas 12 apartamentos. "Entrei em pânico", lembra. "As pessoas começaram a ligar ao mesmo tempo e ficaram revoltadas quando viram que não podíamos atender."
Marta quase quebrou: teve de pedir o cancelamento da promoção e se certificar de que o site devolveria o dinheiro para todos os clientes. Foi obrigada a prestar contas ao Ministério Público e, após três meses, ainda convive com a implacável memória do Google - uma simples busca escancara a experiência desastrosa da empresária. "É um exemplo emblemático de que anunciar em sites de compra coletiva nem sempre é bom negócio", diz o consultor de empresas Adir Ribeiro. "Ao contrário, pode ser um verdadeiro tiro no pé."
O conceito de compra coletiva surgiu nos Estados Unidos, em 2008, e desembarcou no Brasil no início do ano passado. Os sites oferecem descontos em produtos e serviços que só serão válidos depois de atingirem um número mínimo de interessados. O modelo de negócio virou febre: já existem mais de mil sites como esses no Brasil.
Cautela. Não há dúvida entre consultores de marketing de que a compra coletiva pode realmente ser uma ferramenta de publicidade interessante para micro e pequenos empresários, que dificilmente reservariam parte do faturamento para investir em marca. "Eles pagam a publicidade com produtos e serviços", diz o consultor do Sebrae SP, João Abdalla Neto. "Mas é preciso ter cautela."
E fazer contas para responder perguntas básicas: quantos clientes a mais o estabelecimento é capaz de receber? Há funcionários suficientes para atender à demanda extra? Há linhas de telefone para agendar as reservas? Qual será o investimento?
Sim, porque, na prática, o empresário faz um investimento. A maioria dos sites de compra coletiva fica com mais de 50% do valor da oferta, que já está abaixo do preço normal. As empresas se sujeitam a receber um valor inferior ao de custo para ganhar publicidade no mailing dos sites de compra coletiva e ganhar novos consumidores.
Sem planejamento e eficiência, no entanto, o empresário pode ser surpreendido pelo efeito contrário, perdendo fregueses de longa data. Foi o que aconteceu com o Big X Picanha, responsável pela maior promoção já realizada no Brasil por um site de compra coletiva.
A rede de fast-food vendeu 30 mil cupons em menos de um dia: um sanduíche, com petit gateau, de R$ 26,90 por R$ 7,90. "Fizemos reuniões de emergência com gerentes, contratamos temporários, mas não foi suficiente", disse o diretor de marketing da rede, Hélio José Poli.
Em algumas unidades, o tempo de espera para sentar chegou a duas horas. Em outras, faltou ingrediente para o preparo da sobremesa. A empresa teve de planejar uma ação para reconquistar clientes insatisfeitos. Apesar dos transtornos, Poli diz que o resultado final foi positivo. A rede já está pensando numa nova oferta, com uma estratégia diferente da primeira. Essa terá pré-reservas para dias de menor movimento e será feita só com produtos que sejam especialidade da casa (o petit gateau não era).

Será que vai dar certo ?


Google terá sistema de pagamento em celular?

    O Google está se aliando ao Citigroup e à Mastercard para criar um sistema de pagamento móvel que vai tornar os celulares com o sistema operacional Android em uma espécie de carteira eletrônica,publicou o Wall Street Journal, citando fontes próximas do assunto.
A nova tecnologia, que está em estágio inicial, permitirá que os consumidores passem seus celulares Android diante de um pequeno leitor de um caixa para fazer pagamentos, publicou o jornal.
O sistema de pagamentos planjedo permitirá ao Google oferecer a varejistas mais dados sobre seus consumidores e ajudá-los a fazer propaganda dirigida e a fazer ofertas de descontos a usuários de dispositivos Android que estejam perto de suas lojas, informaram fontes ao jornal.
O Google não deve cobrar tarifas por transação, segundo o diário.
Inicialmente, detentores de cartões de crédito e débito emitidos pelo Citigroup poderão pagar suas compras ao ativar um aplicativo de pagamento.
Representantes do Google, Citigroup e Mastercard não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.

Ambev lança programa de fidelidade para quem economizar água

Na medida em que os consumidores diminuírem o consumo de água em sua residência, eles ganharão pontos que poderão ser utilizados como desconto em sites de compras 


Suzana Inhesta, da Agência Estado
SÃO PAULO - No Dia Mundial da Água, a fabricante de bebidas Ambev lança o Banco Cyan, programa de fidelidade em parceria com a concessionária de água Sabesp. Segundo a ação, na medida em que os consumidores diminuírem o consumo de água em sua residência, eles ganharão pontos que poderão ser utilizados como desconto em sites de compras. A empresa não revelou o montante investido na ação, mas faz parte dos R$ 44 milhões anuais que a Ambev investe na área de sustentabilidade.
"A água é tão valiosa para nós, que achamos que só um banco seria perfeito para cuidar dela", disse hoje o diretor de relações socioambientais da Ambev, Ricardo Rolim, em evento da companhia em prol do Dia Mundial da Água e lançamento do projeto. "Com o movimento Cyan, que foi criado no ano passado, tínhamos o objetivo de conscientizar a sociedade sobre o desabastecimento da água. Agora, com o Banco Cyan, o que queremos é o engajamento da sociedade no uso racional do mineral", declarou o vice-presidente de Relações Corporativas da Ambev, Milton Seligman.
Inicialmente, o Banco Cyan estará disponível para os 6,2 milhões de imóveis registrados pela Sabesp, ou seja, 23,6 milhões de pessoas de 364 municípios do Estado de São Paulo e os sites nos quais os consumidores poderão usar seus descontos são o Shoptime, a Americanas.com, o Submarino e a Blockbuster. O diretor da Ambev afirmou que a extensão dessas parcerias é questão de tempo. "A Copasa, por exemplo, já demonstrou interesse de ter a ação para os consumidores de Minas Gerais. Já entre os parceiros comerciais, já estamos fechando contratos com escolas de inglês, restaurantes, entre outros", informou Rolim.


Empresas aéreas aumentam lista de 'taxas de conforto


Aéreas brasileiras estão cobrando por serviços que antes eram básicos  como poltronas minimamente espaçosas, serviço de bordo ou marcação antecipada de assentos



Nataly Costa, da Agência Estado
SÃO PAULO - Viajar de avião está ficando mais barato no Brasil - segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o preço médio da tarifa caiu 40% desde 2002. Viajar com conforto, porém, é outra história. Pegando carona nas companhias de baixo custo americanas e europeias, as aéreas brasileiras estão cada vez mais cobrando por serviços que antes eram básicos, como poltronas minimamente espaçosas, serviço de bordo ou marcação antecipada de assentos. TAM, Gol, Webjet e Azul já oferecem os "extras" ao passageiro.
Não bastasse o espaço entre as poltronas ter diminuído, as empresas agora apostam nos "assentos-conforto" - na verdade, poltronas distantes de 80 cm a 90 cm entre si, o que já foi padrão nas aeronaves na década de 1980. Agora, essa distância média não passa de 76 cm na maioria das aeronaves que operam rotas regulares dentro do Brasil.
Para ganhar de volta o espaço perdido, paga-se a mais. "As atendentes de check-in até me ofereciam as saídas de emergência na hora de marcar o assento. Outro dia, quando pedi, me cobraram R$ 20. Não paguei", conta o gerente de vendas Leon Maia, que tem 1,89 m e viajava pela TAM. Em voos internacionais, a companhia cobra entre US$ 50 e US$ 70 pelos assentos-conforto, que podem ser nas saídas de emergência ou nas primeiras fileiras da aeronave.
Já a Webjet inovou na cobrança de marcação antecipada de assentos. Para escolher já no ato da compra onde quer sentar, o passageiro paga R$ 5 (poltronas comuns) ou R$ 10 (assentos-conforto). Se não quiser o serviço, fica sujeito à marcação aleatória na hora do check-in.
A mesma companhia também já oferece em todas as rotas o serviço de venda de alimentos a bordo. "Trata-se de um cardápio diferenciado, com diversas opções de lanches e bebidas por um preço acessível", afirma a empresa. Ainda em fase experimental, a Gol também começou a cobrar pela comida em 85 voos diários, mantendo também o "serviço de bordo padrão" para quem não quiser pagar.
Questionada sobre a falta de espaço nas aeronaves, a Anac já ensaiou exigir que as companhias cortassem o número de poltronas nos aviões para oferecer mais espaço aos passageiros. A questão foi levantada em 2007 pelo ministro da Defesa, Nelson Jobim. Dois anos depois, a ideia foi substituída por outra: a criação de um selo para identificar aeronaves mais espaçosas, sem punir as que "espremem" o passageiro.
O Selo Dimensional da Anac saiu em fevereiro deste ano e premiou, até agora, a Avianca e a Passaredo com a etiqueta "A" - distância entre assentos maior ou igual a 76 cm. A avaliação das demais companhias ainda não foi divulgada, mas, segundo a regra da agência, é obrigatória.
Na Europa, a Ryanair já anunciou que pretende cobrar ? 1 pelo uso do banheiro. Nos Estados Unidos, quase todas as empresas já cobram pelo despacho da primeira bagagem - não há franquia. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo 


A corrida das emergentes


Depois de saírem do vermelho, companhias aéreas de médio porte apostam em modelos diferentes para crescer - resta saber qual delas vai disparar na frente




Melina Costa - O Estado de S.Paulo
No Brasil, poucos setores enfrentam um cenário de competição tão estreita como o de aviação. É assim há anos: TAM e Gol dominam o mercado. A concentração é tamanha que, em fevereiro, as duas empresas transportaram, juntas, quase 80% dos passageiros no País. Mas uma mudança importante começa a se configurar. Um grupo de quatro empresas médias - Azul, Webjet, Avianca e Trip - passou a ganhar força do ano passado para cá.
Em 2010, a Webjet atingiu o lucro pela primeira vez em seis anos de operação. A Avianca afirma ter chegado ao equilíbrio entre custos e receita e espera ser rentável em 2011. A Azul informou que registrará seu primeiro trimestre lucrativo entre janeiro e março. A regional Trip, por sua vez, é rentável há três anos e agora se prepara para um salto no crescimento.
Os dados mostram que cada uma dessas empresas se provou capaz de erguer uma estratégia sustentável para crescer - resta saber qual delas vai sair na frente. "São empresas com modelos diferentes e defensáveis. É difícil saber qual delas vai disparar", diz Paulo Sampaio, consultor da Multiplan Air. "Esse é o momento mais interessante da aviação na última década." Em uma demonstração do tamanho de seu apetite, o grupo das companhias médias aumentará em mais de cinco mil o número de assentos disponíveis para passageiros em 2011 - contra menos de dois mil na oferta de TAM e Gol.
Na corrida das companhias emergentes, uma das mais agressivas é a regional Trip. A empresa vai acrescentar 14 aviões à sua frota. Com receita de R$ 740 milhões, está entre as últimas do grupo em participação de mercado, mas contesta o índice de 2,7% atribuído pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil). "A agência mede a participação em volume, e não em valor. Se fossem comparar as receitas, estaríamos no patamar de Azul e Webjet", diz José Mario Caprioli, acionista e presidente da Trip.
Independentemente disso, o fato é que a empresa precisará de dinheiro para entrar no time das grandes. Com a estratégia de ligar cidades pequenas e médias, a Trip pretende chegar em 2013 com 81 aviões e R$ 2,4 bilhões de receita. Há três alternativas de capitalização à sua frente. A primeira é o uso de capital próprio e emissão de dívida. A outra consiste em um IPO, ainda sem data definida. Já a terceira, segundo o Estado apurou, é a entrada da Latam (resultado da fusão entre TAM e a chilena LAN) no capital da companhia.
As negociações começaram no fim de 2010 e devem culminar em uma participação da Latam ao redor de 30%. Em comunicado, a TAM não desmentiu as conversas e informou que as empresas mantêm tratativas "visando o aprimoramento do acordo de codeshare existente e a identificação de possíveis oportunidades para fortalecimento e expansão dos negócios". A Trip não se manifestou.
Petróleo. A tentativa de capitalização que mais mobilizou o mercado foi a da Webjet. Ela foi a primeira a protocolar o pedido de IPO na CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e, dependendo do resultado da oferta, poderia disparar na frente das outras. Seus planos, porém, tiveram de ser atrasados diante das crises na Líbia e no Japão e da alta dos preços do petróleo. Procurada, a Webjet não concedeu entrevista porque ainda está em período de silêncio.
Depois de passar por três donos em seis anos, a Webjet decidiu adotar um modelo de baixíssimo custo ao estilo Ryanair - a companhia irlandesa que já anunciou até a cobrança pelo uso dos banheiros dos aviões. Um executivo em especial tem trabalhado para aproximar as duas. É Charles Clifton, que trabalhou 16 anos na irlandesa.
Clifton é sócio no Irelandia Aviation, fundo de investimentos da família fundadora da Ryanair. Em 2009, o Irelandia estudou a possibilidade de comprar uma fatia na Webjet. As negociações não avançaram, mas Clifton acabou convidado para participar do conselho de administração da brasileira. Hoje ele mora no Rio e dá expediente na companhia, segundo fontes do setor. Com sua ajuda, a Webjet passou a cobrar pela marcação de assentos no avião e não serve nem água de graça.
Na disputa entre as companhias médias, nenhuma cresce tão rapidamente como a Azul, de David Neeleman. Em dois anos de operação, alcançou quase 8% do mercado e tornou-se a terceira maior do setor. Sua intenção é deter 20% do transporte de passageiros em até 8 anos ligando cidades médias e grandes com voos sem escala.
Desde que começou a voar, a Azul tem enfrentado críticas. Os concorrentes alegam que a empresa comprometeu suas margens para crescer. Além disso, o anúncio do IPO da Webjet foi visto como uma pressão extra para a companhia, que também pretende abrir o capital - afinal, o número de investidores interessados em empresas emergentes de aviação no Brasil é finito.
"Atingimos o break-even (equilíbrio entre despesas e receita) em dezembro e ainda temos US$ 100 milhões dos US$ 350 milhões captados para começar a empresa. Não precisamos de dinheiro e nossos investidores não têm pressa de sair do negócio", diz Neeleman. "E não adianta um concorrente ter mais dinheiro. Isso não significa que ele saberá colocar as aeronaves no lugar certo."
"Querida". Na ponta final da disputa está a operação local da colombiana Avianca. A empresa foi a que menos cresceu em participação de mercado em 2010 e informou que deve aumentar sua oferta em pouco mais de 720 assentos neste ano. "Para nós, o market share não é o mais importante", diz José Efromovich, presidente. "Queremos ser a empresa mais querida."
Guiada por essa missão, a companhia se ocupou em aumentar o espaço entre poltronas e oferecer mimos como tomadas e TVs individuais. Mas que ninguém se engane. Suas intenções não são tão inocentes. O grupo Avianca como um todo deve receber 40 aviões da Airbus até o fim de 2014 - e ainda não está decidido onde eles serão alocados. Essa é só uma amostra de que a competição está apenas no começo. 

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Governo quer R$ 37 bi para inovação


Nova versão da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), a ser divulgada em abril, mira em competitividade e pede mais verba para pesquisa



Fernando Dantas e Alexandre Rodrigues, de O Estado de S.Paulo
RIO - Com o retorno a posições estratégicas no governo de alguns de seus mais destacados defensores, o foco na inovação volta a ganhar força e deve ser destaque da segunda versão da Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), a ser divulgada em abril.
Mirando a competitividade, a chamada PDP2 terá como uma das principais metas a elevação do gasto privado anual em pesquisa e desenvolvimento para algo entre 0,9% a 1% do PIB até 2014. Em valores atuais, algo em torno de R$ 37 bilhões. Hoje o porcentual é de apenas 0,5%.
A primeira PDP, de 2008, mesmo incluindo incentivos à inovação, acabou mais voltada aos segmentos mais competitivos da indústria, boa parte setores tradicionais ligados a recursos naturais. Agora, a formulação da PDP2 está sendo fortemente influenciada pela reforço da visão, dentro do governo, de que é preciso inovar em toda a base industrial para enfrentar a concorrência dos outros países nos mercados interno e externo.
"Não é todo investimento que gera inovação, mas, para aumentar a taxa de investimentos em geral, tem de inovar", define o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Glauco Arbix, representante do grupo defensor da inovação que voltou ao governo com a posse da presidente Dilma Rousseff.
Ele integra um time ligado aos ministros Antonio Palocci (Casa Civil) e Aluizio Mercadante (Ciência e Tecnologia), que ganhou força neste início do governo Dilma, e está dividindo a definição da estratégia industrial do País com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.
Como presidente do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), Arbix foi um dos formuladores da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (Ptice), de 2004, primeira iniciativa de Lula nesse campo, com forte foco em inovação. Sem resultados significativos, a Pitce foi substituída em 2008 pela PDP, que, com a saída dos grupos de Palocci e Mercadante do governo, ficou sob forte influência de Mantega e Coutinho.
Pragmatismo. A primeira PDP visou uma ação mais pragmática de incentivo à indústria, com foco em elevar a minguada taxa de investimento brasileira. O plano foi atropelado pela crise financeira mundial, poucos meses depois do estabelecimento da principal meta da PDP: elevar a taxa de investimento a 21% do PIB.
Com a crise global, a taxa caiu de 18,7% em 2008 para 16,9% em 2009, reforçando ainda mais o foco nos investimentos. Em 2009, a taxa recuperou-se para 19% do PIB.Na nova PDP, elevar a taxa de investimento permanecerá como um objetivo crucial, mas com a visão de que a indústria brasileira perdeu competitividade estrutural nos últimos anos e que a prioridade agora deve ser a inovação.

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