programa exibido em 27/03/11
Envidraçamento de sacadas é alternativa na construção civil
Em São Paulo, procura por serviço tem aumentado nos últimos anos.
Investir em nichos é opção para pequeno empresário, diz sindicato.
Do PEGN TV
A procura pelo serviço de envidraçamento de sacadas para ampliar a área útil do imóvel aumentou nos últimos anos em São Paulo. De olho nessa demanda, empresas especializadas no setor querem dobrar o crescimento em 2011.
O empresário Eudes Leitão se especializou na colocação de vidros em sacadas há dois anos. É uma oportunidade de negócio dentro do setor da construção civil, um dos que mais crescem no país.
“Esse produto vai muito de boca a boca, da propaganda indicação (...). Começamos a investir um pouco mais em mídia e começamos realmente a se manter”, diz Leitão.
O investimento para montar o negócio foi de R$ 120 mil. O dinheiro foi usado para montar a oficina e comprar equipamentos: furadeiras, trena a laser, medidor de nível e serras elétricas. Uma parte do dinheiro o empresário guardou para usar como capital de giro.
O investimento para montar o negócio foi de R$ 120 mil. O dinheiro foi usado para montar a oficina e comprar equipamentos: furadeiras, trena a laser, medidor de nível e serras elétricas. Uma parte do dinheiro o empresário guardou para usar como capital de giro.
“Por ser um mercado ainda não muito conhecido, e as pessoas não terem acesso a muita informação, conhecer a empresa, então nós tivemos que fazer aquele investimento de se bancar por aproximadamente seis meses”, afirma.
A empresa cresce, em média, 70% ao ano. Hoje, o faturamento é de R$ 150 mil
Os vidros mais usados são o temperado e o laminado, nas cores verde, incolor e fumê. O material recebe a aplicação de uma película para garantir a segurança. Se quebrar, não estilhaça. O temperado representa 90% da demanda.
“Ele é um vidro plano, que passa por um processo de forno horizontal e aí ele sofre a tempera, o endurecimento do vidro. Ele é um vidro mais recomendado para a sacada, pela resistência”, revela o empresário.
A estrutura é feita toda em alumínio. Os vidros e as barras metálicas chegam de uma empresa terceirizada. Na oficina é feito o acabamento. As estruturas são medidas e cortadas de acordo com o projeto de cada cliente.
“A colagem é um dos segredos para que você tenha um bom produto final. Ela tem que seguir alguns padrões. A gente tem que tirar o nível do vidro. Tem que tirar certo para que, na hora que você faz a montagem, você não tenha uma sacada torta, você não tenha um vidro mal colado. Tem todo uma cola especial, um tempo de preparação”, diz Leitão.
ResultadosA empresa cresce, em média, 70% ao ano. Hoje, o faturamento é de R$ 150 mil. Os clientes estão espalhados pela capital paulista, baixada santista e Vale do Paraíba.
“A construção civil está em plena ascensão, há muitas construções, torres com sacada, então nós resolvemos investir, e realmente é um local que a gente está tendo um bom retorno”, revela.
Para envidraçar a sacada de um apartamento, é necessário ter a aprovação do condomínio.
Eudes Leitão trabalha com mão de obra especializada. São 8 funcionários divididos em 4 equipes que fazem a montagem das sacadas.
A empresa faz cerca de 30 envidraçamentos por mês. O preço do metro quadrado custa em média R$ 500. Mas, para saber o valor final de um projeto instalado, além da altura e da largura da sacada, é preciso saber o tipo de vidro escolhido pelo cliente.
AmpliaçãoThais Arruda optou pelo vidro temperado incolor e gastou R$ 5,5 mil na sacada de dez metros quadrados.
“A gente tem uma área aqui bem aberta, então venta muito. A gente colocou o vidro para preservar tanto a mobília que a gente pretende colocar aqui na parte de dentro, quanto ter um espaço fechado pra gente utilizar como extensão da sala também”, afirma Thais.
A empresa também faz o serviço de envidraçamento em casas. Em um exemplo, parte do ambiente externo recebeu vidros e tornou-se um espaço para fisioterapia.
“É bastante seguro e nós podemos fechar totalmente. Dá segurança à casa e também nos protege de vento, umidade, tudo”, diz a cliente Lilian Hadlich.
“Ele é um vidro plano, que passa por um processo de forno horizontal e aí ele sofre a tempera, o endurecimento do vidro. Ele é um vidro mais recomendado para a sacada, pela resistência”, revela o empresário.
A estrutura é feita toda em alumínio. Os vidros e as barras metálicas chegam de uma empresa terceirizada. Na oficina é feito o acabamento. As estruturas são medidas e cortadas de acordo com o projeto de cada cliente.
“A colagem é um dos segredos para que você tenha um bom produto final. Ela tem que seguir alguns padrões. A gente tem que tirar o nível do vidro. Tem que tirar certo para que, na hora que você faz a montagem, você não tenha uma sacada torta, você não tenha um vidro mal colado. Tem todo uma cola especial, um tempo de preparação”, diz Leitão.
ResultadosA empresa cresce, em média, 70% ao ano. Hoje, o faturamento é de R$ 150 mil. Os clientes estão espalhados pela capital paulista, baixada santista e Vale do Paraíba.
“A construção civil está em plena ascensão, há muitas construções, torres com sacada, então nós resolvemos investir, e realmente é um local que a gente está tendo um bom retorno”, revela.
Para envidraçar a sacada de um apartamento, é necessário ter a aprovação do condomínio.
Eudes Leitão trabalha com mão de obra especializada. São 8 funcionários divididos em 4 equipes que fazem a montagem das sacadas.
A empresa faz cerca de 30 envidraçamentos por mês. O preço do metro quadrado custa em média R$ 500. Mas, para saber o valor final de um projeto instalado, além da altura e da largura da sacada, é preciso saber o tipo de vidro escolhido pelo cliente.
AmpliaçãoThais Arruda optou pelo vidro temperado incolor e gastou R$ 5,5 mil na sacada de dez metros quadrados.
“A gente tem uma área aqui bem aberta, então venta muito. A gente colocou o vidro para preservar tanto a mobília que a gente pretende colocar aqui na parte de dentro, quanto ter um espaço fechado pra gente utilizar como extensão da sala também”, afirma Thais.
A empresa também faz o serviço de envidraçamento em casas. Em um exemplo, parte do ambiente externo recebeu vidros e tornou-se um espaço para fisioterapia.
“É bastante seguro e nós podemos fechar totalmente. Dá segurança à casa e também nos protege de vento, umidade, tudo”, diz a cliente Lilian Hadlich.
“Nós estamos com uma expectativa de um aumento de pelo menos 50% no faturamento e também na expansão da empresa. A gente quer seguir neste mesmo patamar, se a construção civil continuar como nós encontramos agora, eu acredito que nós alcançaremos facilmente esse número”, estima Leitão.
Mercado de R$ 150 bilhõesSegundo dados do Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo, só em 2010 o mercado movimentou mais de R$ 150 bilhões no país. Para o consultor Sebastião de Oliveira, este é o momento para as pequenas empresas se especializarem.
“O fundamental é que essas empresas encontrem um pedaço desse mercado, uma fatia que seja ao mesmo tempo grande o suficiente para gerar bons resultados, mas não tão grande que atraia grandes competidores, ou seja, buscar nichos de mercados”, afirma Oliveira.
Mercado de R$ 150 bilhõesSegundo dados do Sindicato da Construção Civil do Estado de São Paulo, só em 2010 o mercado movimentou mais de R$ 150 bilhões no país. Para o consultor Sebastião de Oliveira, este é o momento para as pequenas empresas se especializarem.
“O fundamental é que essas empresas encontrem um pedaço desse mercado, uma fatia que seja ao mesmo tempo grande o suficiente para gerar bons resultados, mas não tão grande que atraia grandes competidores, ou seja, buscar nichos de mercados”, afirma Oliveira.