sexta-feira, 15 de abril de 2011

Material enviado pelo Professor Copérnico (Prof. Estrutura Organizacional )

"Como vai o comércio local? 
 
A indústria possui inúmeras formas e mesmo índices variados para mensurar o seu desempenho, seja pela simples constatação e comparação de itens produzidos entre períodos, seja pelo volume comercializado ou crescimento do setor. 
E o nosso comércio local, como é mensurado? Como é que a população, os comerciantes e mesmo o poder público sabem como vai a saúde do comércio? 
A importância dessa informação tem ordem prática para o consumidor, uma vez que isso se traduz numa melhor compra e nível de satisfação.
Para o comerciante, isso pode fornecer um parâmetro muito confiável sobre o seu próprio desempenho e por meio disso e avaliação de seu negócio, poder atuar para aprimorar, corrigir desvios e incrementar seus resultados.
Para o poder público a informação pode contribuir, entre outros fatores, para confrontação das decisões tomadas no seu plano diretor. Oferecer melhores serviços de comunicação, transporte e pavimentação entre outros.
Nessa breve indagação, percebe-se o quanto seria útil contar com uma forma de se avaliar o comércio local, não só para satisfazer o prazer de se ver pendurado na parede um quadro que manifeste o reconhecimento da comunidade, mas principalmente para o aperfeiçoamento de uma atividade que tanto contribui para o progresso local.
E quais itens a serem observados, mensurados e apreciados? Direciono a pergunta aos ousados e criativos alunos desse blog: Quais parâmetros você como consumidor e como cidadão gostaria de ver ou conhecer sobre o comércio de sua cidade?"
 

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Material enviado pelo aluno Danilo .......... Fonte :G1.globo.com


Fabricantes de chocolates esperam vender 20% mais nesta Páscoa

Brasil é o 5º maior produtor de chocolate do mundo.
Páscoa cria cerca de 70 mil novos empregos temporários no país.

Do PEGN TV
A fabricação de chocolates triplica nesta época do ano, às véspera da Páscoa. O setor espera vender 20% a mais do que no ano passado.
A produção de chocolates deste ano deve superar 20 mil toneladas. A expectativa do setor é faturar R$ 700 milhões nessa Páscoa. Números que fazem do Brasil o quinto maior produtor de chocolate do mundo. Na Páscoa, o Brasil é o segundo país que mais consome chocolate no mundo, somente atrás da Inglaterra.
Nessa época do ano, são criados em média 70 mil novos empregos temporários em todo o Brasil. A informação é da Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário. Só no estado de São Paulo foram abertas mais de 20 mil vagas.
A empresa de Silvana Marconi cresce 20% ao ano: “de uns anos pra cá todo o processo é feito aqui. Nós fabricamos o chocolate. E é muito prazeroso. Começar a criar o produto dentro do chão de fábrica”, diz a empresário
O carro chefe são os ovos de chocolate: 210 funcionários produzem mais de 10 opções de ovos - tem chocolate ao leite, branco, mesclado, e com recheios cremosos de vários sabores.
Para dar conta de tanta produção, a fábrica aumenta o número de funcionários cinco meses antes da Páscoa. Na fábrica de Silvana, 40 pessoas foram contratadas temporariamente. Grande parte fica neste setor de embalagens, onde tudo é feito de forma manual.
Segundo a empresária Silvana Marconi o segredo para aumentar as vendas é ouvir o cliente. “Nós lançamos sempre produtos novos buscando uma resposta diretamente do consumidor. Entendemos ser importante esse retorno. Quando ele aprova o produto ele está pronto para ser lançado no mercado”, diz.
O investimento para montar uma produção artesanal de ovos e bombons é baixo. Com R$ 10 mil é possível comprar matéria-prima, equipamentos básicos e moldes. Os ovos de Páscoa são vendidos a partir de R$ 10. O de 800 gramas custa R$ 50.
 

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Revista Exame 13/04/11

Apple já tem endereço em Jundiaí

 para fabricar iPad


A Apple está se instalando, com empresas parceiras, no Distrito Industrial de Jundiaí, a 50 km de São Paulo, onde deverá ser montado o iPad 2


Condomínio Industrial em Jundiaí, SP
Condomínio Industrial em Jundiaí, SP, onde devem ficar as novas instalações da Apple

São Paulo — A representação da Apple no Brasil mudou, no dia 3 de março, o endereço de registro de sua filial da cidade de Santo André, região metropolitana de São Paulo, para o município de Jundiaí, no interior paulista. As informações constam no histórico da ficha cadastral completa da Apple Computer Brasil Ltda, registrada na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp).
De acordo com o documento, o endereço original da filial da Apple em São Paulo, localizado na "Avenida dos Estados, 4.576, Setor Apple, Vila dos Metalúrgicos, Santo André" foi alterado para "Rodovia Vice-Prefeito Hermenegildo Tonol (sic), 1500, Galpões 16, 1, Fazenda Grande, Jundiaí".
A Rodovia Hermenegildo Tonolli fica na região do Distrito Industrial de Jundiaí. O local indicado no documento é um condomínio fabril (GR Jundiaí) de 50 mil metros quadrados, ocupado em sua maior parte (70% da área disponível) por galpões modulares da empresa GR Properties.
Ainda segundo os documentos disponíveis na Jucesp, a filial da Apple alugou os galpões 16 e 1, com 2.015 metros quadrados e 1.835 metros quadrados de área total, respectivamente. O espaço conta com portaria blindada, circuito interno de TV e rede de dados de alta velocidade. A fábrica da Foxconn, tradicional integradora de produtos da Apple no mundo, fica a cerca de cinco quilômetros de distância do condomínio.
O galpão 16, citado como parte do endereço da filial da Apple, será ocupado pela Syncreon, empresa especializada em serviços de logística integrada para indústrias globais. Já o galpão 1 pertenceria a outra empresa de logística, chamada Hesserbeck, cujos diretores não foram localizados para comentar o assunto.
Em seu site, a Syncreon diz atuar no “manuseio, processamento e gerenciamento do fluxo de entrada e saída de materiais e produtos para fabricantes e OEMs”. No idioma inglês, a sigla significa “Original Equipment Manufacturer”, um termo usado para designar quando uma empresa monta produtos para marcas terceiras, exatamente como trabalha a Apple com seus parceiros no mundo.
Procurada, a Syncreon confirmou a transferência de suas operações no município de Santo André para a cidade de Jundiaí, exatamente para o condomínio da GR. Questionada a respeito do nome da parceira e do segmento, a Syncreon disse não poder revelar tais informações em virtude de um acordo de sigilo.
De acordo com a ficha da Syncreon na Jucesp, a empresa desempenhará, no local, “armazenagem geral e serviços de embalamento e desembalamento de materiais e componentes de propriedade de terceiros e sua movimentação para o local cliente”. Ao que tudo indica, a área industrial do condomínio GR será um ponto para receber e armazenar componentes de produtos Apple fabricados na China que, numa segunda etapa, serão montados na planta industrial da Foxconn, na mesma região.
Atualmente, os produtos da Apple comercializados no Brasil chegam ao país via importação e recolhem até 50% de seu valor em impostos. Com a montagem nacional, a companhia vai beneficiar-se de vantagens fiscais e será de capaz de reduzir seus preços ou ainda ampliar sua margem de lucro.
No caso específico da produção de iPads, a Apple e outros fabricantes de tablets aguardam uma definição do Governo Federal que pode classificar esse tipo de produto como “computador pessoal”. Se isso se confirmar, o iPad deixará de recolher alíquota de PIS (1,65%) e Cofins (7,6%).
Foxconn
Nesta dias, o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, afirmou que a Apple e a Foxconn vão produzir o tablet da Apple no Brasil até o fim de novembro deste ano. Mercadante deu a declaração na China, onde acompanha a comitiva da presidente Dilma Rousseff que visita o país asiático.
Mais cedo, a presidente afirmou que a Foxconn, que fabrica produtos da Apple em regime de terceirização na China, estuda investimento de 12 bilhões de dólares no Brasil para a produção de telas para produtos como tablets e celulares.
Na China, a Foxconn enfrenta graves acusações de desrespeito a seus trabalhadores, como jornadas de trabalho execessivamente longas e emprego de mão de obra adolescente. Nos últimos cinco anos, foram registrados 17 suicídios envolvendo colaboradores da empresa.




terça-feira, 12 de abril de 2011

Material enviado pelo Professor Luiz Brocca 12/04/11( Profº Português)

    A Língua Portuguesa AGRADEÇE !

(*) Mesmo que você saiba de todas essas formas corretas, passe
adiante; pode ser útil para outras pessoas. E a Língua Portuguesa
agradece. Todo mundo já ouviu estas bobagens "n" vezes; agora alguém
se preocupou em juntá-las e esclarecê-las.



Não diga:
 Mel Gipson - é sim Mel Gibson

Menas (sempre menos)

Iorgute (iogurte)

Mortandela (mortadela)

Mendingo (mendigo)

Trabisseiro (travesseiro)

Trezentas gramas (é O grama e não A grama)

Di menor, di maior (é simplesmente maior ou menor de idade)

Cardaço (cadarço)

Asterístico (asterisco)

Beneficiente (beneficente - lembre-se de Beneficência Portuguesa)

E lembre-se também:

Mal - Bem

Mau - Bom

A casa é GEMINADA (do latim geminare = duplicar) e não GERMINADA que
vem de germinar, nascer, brotar.

O certo é CUSPIR e não GOSPIR.

O certo é BASCULANTE e não VASCULHANTE, aquela janela do banheiro ou
da cozinha.

Se! vc estiver com muito calor, poderá dizer que está "suando" (com u) e
não "soando", pois quem "soa" é sino!

O peixe tem ESPINHA (espinha dorsal) e não ESPINHO. Plantas têm
espinhos.

Homens dizem OBRIGADO e mulheres OBRIGADA.

O certo é HAJA VISTA (que se oferece à vista) e não HAJA VISTO.

"FAZ dois anos que não o vejo" e não " FAZEM dois anos".

POR ISSO e não PORISSO.

"HAVIA muitas pessoas no local" e não " HAVIAM"

"PODE HAVER problemas" e não "PODEM HAVER...."

PROBLEMA e não POBLEMA ou POBREMA (deixe isso para o Zé Dirceu)

A PARTIR e não À PARTIR

Para EU fazer, para EU comprar, para EU comer e não para MIM fazer,
pra mim comprar ou para mim comer. (mim não conjuga verbo; apenas "eu,
tu eles, nós, vós, eles")

Você pode ficar com dó (ou com um dó) de alguém, mas nunca com "uma
dó"; a palavra dó no feminino é só a nota musical (do, ré, mi, etc.
etc.)



As pronúncias:

CD-! ROM é igual a ROMA sem o A.

Não é CD-RUM (nem CD-pinga, CD-vodka, etc).

ROM é abreviatura de Read Only Memory - memória apenas para leitura.

HALL é RÓL não RAU, nem AU


E agora, o horror divulgado pelo pessoal do TELEMARKETING:

Não é eu vou ESTAR mandando, vou ESTAR passando, vou ESTAR verificando
e sim eu vou MANDAR, vou PASSAR e vou VERIFICAR (muito mais simples,
mais elegante e CORRETO).


Da mesma forma é incorreto perguntar: COM QUEM VOCÊ QUER ESTAR FALANDO?
Veja como é o correto e mais simples: COM QUEM VOCÊ QUER FALAR?

Por último, e talvez a pior de todas: Por favor, arranquem os malditos
SEJE e ESTEJE do seu vocabulário.

É SEJA e ESTEJA!

Outra: crase (à) SÓ se usa ANTES de substantivo FEMININO, nunca
masculino. Exemplo: "foi à rua", "fui à praia".

É errado: "levamos à domicílio", "à 200 metros"!

Mande aos seus amigos e inimigos. Circula-se tanta bobagem pela
internet, porque não circular coisa útil?

segunda-feira, 11 de abril de 2011

4º Episódio :MEU PRIMEIRO EMPREGO com MAX GEHRINGER (FANTÁSTICO)


Curso para se expressar melhor pode ser um diferencial no currículo

O que fazer para não tropeçar nas palavras e mostrar segurança? Veja as dicas de Max Gehringer.

Falar em público é uma dificuldade para os tímidos. Para muita gente, é uma tarefa difícil. Mas é um desafio inevitável da vida profissional. Em algum momento, todo mundo vai precisar defender uma ideia, apresentar um projeto e vender seu peixe.

Mas e mostrar segurança? Max Gehringer acompanha a turma que batalha pelo primeiro emprego.

A técnica em química Mayla Ladeira, a publicitária Gabriela Oliveira, o engenheiro ambiental Fábio Costa e o administrador Diego Manes são recém-formados e está à procura de trabalho. Para conhecer na prática os desafios do mercado, os quatro aceitaram passar três semanas em empresas. 
Um laboratório em Benfica, Zona Norte do Rio, acolheu Mayla. E ela dá conta do trabalho. Mas a técnica em química não abre mão de sair às 17h, em ponto. Ela fica ansiosa para ir embora, porque do trabalho até a casa dela são mais de duas horas de trem e ônibus.

Mas o consultor de carreiras do Fantástico, Max Gehringer, alerta que tem chefe que gosta que o funcionário não vá embora: “aconteceu uma emergência, não tem problema em ficar. Mas acontece uma emergência todo dia, tem algum problema”.

A publicitária Gabriela tinha compromisso depois do trabalho, mas na última hora a chefe pediu para ver o projeto em que ela está trabalhando. A jovem perdeu o compromisso, mas ganhou pontos com a chefe.

O engenheiro Fábio visita as obras de Chapecó, em Santa Catarina. A missão dele é checar se todas as exigências ambientais estão sendo cumpridas. O entusiasmo e a segurança dele impressionam os chefes e colegas. Fábio brinca muito com o estagiário da empresa em que trabalha, e Max Gehringer alerta que é preciso ter cuidado com esse tipo de piada, porque pode incomodar a outra pessoa.

O consultor de carreiras também orienta que solicitar opinião é uma forma de conquistar simpatia e saber em quem confiar: “dedique um minuto para perguntar a cada um dos seus colegas alguma coisa que você já sabe. As respostas que você ouvirá irão mostrar para quem no futuro você poderá perguntar as coisas que você não sabe”.

O administrador Diego mostra aos gerentes do trenzinho do Corcovado os resultados da pesquisa sobre a satisfação do turista. A dificuldade do jovem é que ele é muito tímido. Max alerta: “encarar a apresentação é um enorme passo”.

O consultor dá dicas de como se portar ao falar em público:
- Projete a voz
- Cuidado com a postura
- Evite Falar rápido demais
- Evite cacoete de linguagem
- Evite gírias e palavrões
- Evite ficar com a mão no bolso

Um curso para se expressar melhor pode ser um diferencial no currículo.
 Quer saber mais e visualizar mais dicas dos consultores de carreira ?acesse

domingo, 10 de abril de 2011

Material enviado pelo aluno Rafael 10/04/11

Coca-Cola Brasil intensifica redução do consumo de água 

(Portal Fator Brasil)



Sistema Coca-Cola Brasil baixou ainda mais seu uso de água, para apenas 1,95 litro para cada litro de bebida produzido. Em dez anos, o consumo foi reduzido em 23%.Índice é o menor da indústria brasileira de bebidas e um dos menores do mundo.
A expectativa da empresa é devolver à natureza toda água utilizada em seu processo industrial até 2020 O Sistema Coca-Cola Brasil reduziu em 1,5% o volume de água utilizado no processo fabricação de seus produtos no ano de 2010, alcançando a marca de 1,95 litro para cada litro de bebida produzido – o que inclui o líquido que vai dentro da embalagem. Com isso, tornou ainda mais eficiente o seu índice de consumo do recurso hídrico, que já era o menor da indústria de bebidas do Brasil e um dos menores do mundo.
O índice alcançado é resultado de esforços contínuos da empresa ao longo de vários anos, em busca da meta global de, até 2020, devolver à natureza toda a água utilizada em seu processo industrial. Para se ter uma ideia da eficiência desse processo, em 2001 eram necessários 2,54 litros de água para produzir um litro de bebida. O índice alcançado em 2010 representa uma redução de 23% no consumo, graças a ações como a captação da água da chuva para realimentação de lençóis freáticos e o replantio de árvores para recuperação de bacias hidrográficas.
Segundo José Mauro de Moraes, diretor de Meio Ambiente da empresa, “a economia da água está no centro das nossas atenções. Faz parte da cultura já consolidada na empresa e um caminho que não poderia ser trilhado de forma diferente. A água é um recurso natural e finito, para o qual devem ser pensadas soluções de uso racional, não só pela sustentabilidade dos negócios, mas pela garantia de qualidade de vida das comunidades e pela manutenção dos ecossistemas”.
A plataforma de sustentabilidade da Coca-Cola Brasil, a Viva Positivamente, tem entre suas ações prioritárias o uso eficiente e racional da água, sempre de acordo com a política mundial para recursos hídricos seguida pela empresa, baseada em três “Rs”: Reduzir a água usada na produção de bebidas; Reciclar a água restante do processo para outros usos; e Repor a água às comunidades e à natureza.
“Na economia de recursos hídricos nas nossas instalações físicas, importantes inovações são adotadas: a utilização, se possível, de descargas a vácuo e a medição, a manutenção e o controle dos gastos, além de treinamento, conscientização e premiação pelas ações responsáveis. Assim, conseguimos resultados importantes, como a eliminação de vazamentos nas fábricas, o que gera uma redução de consumo de até 10% em cada unidade industrial”, completa Moraes.
Programa Água Limpa - Nos 16 fabricantes de Coca-Cola no Brasil, o projeto trata da qualidade da água que é devolvida à natureza pelos fabricantes e da economia na utilização deste bem cada vez mais escasso no planeta. Atualmente, por exemplo, 14 fabricantes e a sede da empresa no Rio de Janeiro utilizam o sistema de captação de água da chuva, inclusive como fonte bruta no processo industrial, o que possibilita a redução em até 12% na média de consumo.
Programa Água das Florestas - O programa foi criado pelo Instituto Coca-Cola Brasil, em 2007, para promover a recuperação de bacias hidrográficas com o reflorestamento de suas matas ciliares. O programa foi iniciado na Bacia do Rio Piraí (SP), que está sendo recuperada com o plantio de mudas de espécies nativas, com a participação da Fundação SOS Mata Atlântica.
Reconhecido pelo Clinton Global Iniative, um dos mais importantes fóruns internacionais para o desenvolvimento sustentável, o Água das Florestas também contribui para a neutralização das emissões de carbono, de acordo com as diretrizes da Convenção do Clima do Protocolo de Kyoto.
Perfil-O Sistema Coca-Cola Brasil atua em sete segmentos do setor de bebidas não-alcoólicas - águas, chás, refrigerantes, sucos, energéticos, hidrotônicos e lácteos, com uma linha de mais de 150 produtos, entre sabores regulares e versões de baixa caloria. Formado pela Coca-Cola Brasil e 16 grupos fabricantes brasileiros, além do Sistema de Alimentos e Bebidas do Brasil (SABB), emprega diretamente mais de 53 mil funcionários, gerando indiretamente cerca de 500 mil empregos.
Os investimentos do Sistema no Brasil somaram R$ 6 bilhões nos últimos cinco anos e, em 2010, foram investidos mais R$ 2,2 bilhões. A sustentabilidade é um compromisso da Coca-Cola Brasil e se reflete na forma como a empresa e seus fabricantes lidam com as pessoas e com o meio ambiente. O índice de uso de água da Coca-Cola Brasil, por exemplo, é um dos melhores do mundo. São 1,98 litros de água para cada litro de bebida produzido - menos da metade do volume utilizado 12 anos atrás. Na reciclagem, a Coca-Cola Brasil desenvolveu, através do Instituto Coca-Cola Brasil, um programa chamado "Reciclou, Ganhou" que, desde 1996, colabora para que o País seja um dos mais avançados na reciclagem de materiais. Hoje, 98,2% das latas de alumínio e 55,6% das garrafas PET são recicladas. |Sites: www.institutococacolabrasil.com.br e www.cocacolabrasil.com.br.

Por que R$ 1,2 bi pode não ser o bastante para o Magazine Luiza ( Revista Exame)

Magazine Luiza deve realizar o segundo maior IPO do ano, mas planos da varejista dependeriam de mais recursos

Magazine Luiza: para muitos observadores, varejista demorou a reagir
Magazine Luiza
São Paulo – A tão aguardada abertura de capital do Magazine Luiza pode render 1,215 bilhão de reais – o que a colocaria como o segundo maior IPO do ano, atrás apenas dos 1,5 bilhão obtidos pela Queiroz Galvão em fevereiro. O mercado, contudo, começa a fazer as contas – e a ter a impressão de que essa dinherama pode não ser bastante para os planos do Magazine Luiza
O motivo é um só: comprar redes de varejo, como deseja o Magazine Luiza, está cada vez mais difícil e mais caro. Desde que o Pão de Açúcar deu início à onda de consolidação, comprando, primeiro, o Ponto Frio e, depois, associando-se à Casas Bahia, o setor entrou em ebulição.

O Magazine Luiza, para muitos observadores, demorou a reagir, enquanto assistia ao fortalecimento de rivais como a Ricardo Eletro e a Insinuante, que se uniram na Máquina de Vendas – grupo de varejo que, agora, é o segunda maior do país.

Atalho caro

Como o caminho mais rápido para encurtar a distância que se abre dos líderes é comprar empresas, o Magazine Luiza corre o risco de pagar caro. De acordo com Cláudio Felisoni, coordenador do Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar/Fia), as aquisições agora estão supervalorizadas.

A última aquisição realizada pelo Magazine Luiza dá uma mostra do que o espera. Em meados do ano passado, a empresa comprou a paraibana Lojas Maia por cerca de 300 milhões de reais. Considerando-se que a rede tem 150 lojas, o Magazine pagou cerca de 2 milhões de reais por loja.

Se a mesma lógica for aplicada a outras redes que poderiam  atrair o interesse da empresa, já é possível ter uma ideia de como 1,2 bilhão de reais podem não bastar. Uma candidata constante à aquisição é a Lojas Cem, que faturou também 1,2 bilhão de reais no ano passado. Com 181 lojas, sua compra custaria cerca de 360 milhões de reais – ou 30% dos recursos do IPO.
É claro que o Magazine Luiza pode optar por redes menores e fora de cidades badaladas, como São Paulo. Há pequenas redes no Centro-Oeste e Sul com menos de 100 lojas, e que poderiam atender à estratégia da empresa de buscar novos mercados. Mas, na prática, essas redes encurtariam muito pouco a distância que a separa dos líderes do mercado.
Caminho próprio

Em seu prospecto preliminar, o Magazine Luiza afirma que o dinheiro do IPO será dividido em quatro frentes: aquisições, expansão de lojas, abertura de novas lojas e capital de giro. A empresa não informou como pretende distribuir os recursos. Mas, ainda que destine a maior parte às aquisições, os recursos podem ficar apertados.

Isso colocaria o Magazine em um dilema estratégico. Para alguns especialistas, o melhor seria mesmo partir para aquisições. É o caso de José Lupoli Junior, sócio da Lupoli Junior Consultores Associados e professor da EACH/USP. “Trata-se da maneira mais adequada e rápida do Magazine Luiza expandir sua atuação no mercado”, diz.

Já para outros observadores, o melhor agora é a empresa apostar em suas próprias forças e expandir sua rede. “A rede deve dar preferência à racionalidade econômica, e o melhor que tem a fazer, neste momento, é investir em expansão da própria marca, antes de fazer qualquer aquisição”, Felisoni.

No prospecto, o Magazine Luiza reconhece essa necessidade, e afirma que há 240 cidades que já teriam porte para receber uma loja sua. Como cada unidade requer um investimento de cerca de 1,5 milhão de reais em obras, contratação de pessoal e treinamento, entre outros, chegar a todos esses locais demandaria cerca de 360 milhões de reais – ou também 30% do IPO previsto.

Podia ser melhor

É por essas contas que os especialistas começam a achar que 1,2 bilhão de reais pode ser uma quantia muito apertada para os planos do Magazine Luiza. Segundo uma fonte consultada por EXAME.com que conhece densamente o setor varejista e prefere não ser identificada, o valor é relativamente baixo diante do potencial da empresa.

“Francamente, esperava um volume maior. Pois, estamos falando de uma companhia que atua em um dos segmentos que mais se favoreceu com a movimentação de classes sociais nos últimos dois anos e ainda tem muito para crescer ao longo do tempo”, disse. O Magazine Luiza atende principalmente a classe C, camada que mais aumentou seu poder de compra nos últimos anos.
O valor estimado pelas ações da varejista deve variar entre 16 e 21 reais. “Se analisarmos a abertura de capital da Arezzo, por exemplo, as ações da companhia foram negociadas a 19 reais. A companhia conseguiu levantar, com o IPO, cerca de 550 milhões de reais”, afirmou o especialista.
É claro que a comparação entre o Magazine Luiza e a Arezzo é um tanto imprecisa, uma vez que são companhias que atuam em segmentos totalmente distintos. No entanto, serve como parâmetro para se ter uma idéia de que a varejista de produtos de eletro-eletrônicos poderia alçar vôos mais altos.
A presidente da empresa, Luiza Helena Trajano, foi treinada para o mundo das vendas desde a adolescência. Seu tino comercial a levou a assumir o comando da empresa da família ainda jovem. Agora, para continuar crescendo, Luiza precisa mostrar que não sabe apenas vender. Será preciso provar que ela também sabe comprar empresas e administrar bem os recursos que entrarão do IPO.
Possíveis aquisições do Magazine Luiza:
RedeRegiãoFaturamento em 2009 (R$ bilhão)FuncionáriosLojasComércio eletrônico
Lojas CemSP1,26.500181não
Móveis GazinPR1,13.809161sim
Lojas ColomboRS1,026.000346sim
FujiokaGO0,5281.96042sim
Lojas SalferSC0,3585.800187sim
Lojas KoerichSC0,2361.30077sim
Fonte: Ibevar