segunda-feira, 15 de agosto de 2011


Ação da Nokia dispara após compra da Motorola pelo Google

Papéis chegaram a subir 10% nesta segunda feira; desde o início do ano, as ações da Nokia já tinham caído cerca de 45%


Reuters

HELSINQUE - As ações da Nokia chegaram a subir mais de 10% nesta segunda-feira, 15, depois que o anúncio de compra da Motorola Mobility pelo Google reanimou as expectativas sobre uma oferta pela fabricante finlandesa de celulares.
As ações da Nokia caíram em cerca de 45% desde o início do ano, o que despertou especulações de que poderiam estar baratas a ponto de atrair uma oferta de aquisição. A empresa, no passado líder no segmento de celulares inteligentes, vem perdendo mercado tanto nos aparelhos de maior preço quanto nos modelos mais baratos.
O Google anunciou que pagará US$ 12,5 bilhões em dinheiro pela Motorola Mobility. A oferta equivale a US$ 40 por ação, o que representa 63% de ágio sobre o fechamento das ações da companhia na sexta-feira.
"Esse preço é um alerta quanto ao baixo preço das ações da Nokia. E se você estiver pensando em patentes, é a Nokia que tem uma carteira realmente forte", disse Jari Honko, analista do Swedbank. "Minha expectativa é de que isso reforce as especulações quanto à possibilidade da Nokia se tornar alvo de aquisição."
Um operador que trabalha na Suíça afirmou que a transação do Google "melhorou bastante o sentimento do mercado" quanto às ações da Nokia, que mostravam alta de 9% às 14h47 (horário de Brasília).
O valor de mercado da Nokia na sexta-feira passada era de € 14 bilhões. Se o ágio oferecido pelo Google for aplicado, e desconsideradas as dívidas, a Nokia teria valor de mais de € 23 bilhões (US$ 32 bilhões).
Tanto a Microsoft, que tem uma parceria com a Nokia para novos celulares, quanto a Samsung Electronics são vistas pelo mercado como possíveis compradoras.
A Nokia não comentou sobre os rumores de aquisição, mas disse que um acordo entre o Google e a Motorola ajudará sua parceria com a Microsoft. A Nokia decidiu alguns meses atrás adotar o sistema operacional Windows em lugar de sua plataforma software MeeGo, que será abandonada.
"Isso pode se provar um grande catalisador para o ecossistema Windows Phone", afirmou James Etheridge, porta-voz da Nokia, em um email. Ele também afirmou que Nokia e Microsoft estão colaborando sobre carteiras de propriedades intelectuais.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011


Petrobrás já perdeu quase o mesmo valor da capitalização

Cinco meses depois de ter atingido o seu maior valor em bolsa, a perda já atingiu R$ 154,4 bilhões


Sergio Torres / RIO - O Estado de S.Paulo
A crise mundial derrubou o valor de mercado da Petrobrás, que se aproxima do nível anterior à apresentação das ações do pré-sal na capitalização recorde de R$ 120 bilhões do segundo semestre do ano passado. O valor de mercado da estatal atingiu, anteontem, R$ 258,9 bilhões.
Em 23 de setembro do ano passado, véspera da capitalização, o valor era de R$ 252,6 bilhões. O maior valor de mercado da Petrobrás desde o anúncio da descoberta da camada petrolífera do pré-sal foi de R$ 413,3 bilhões, em 8 de março. Em cinco exatos meses desde o seu maior valor, a perda atingiu R$ 154,4 bilhões.
Em breve comunicado, a companhia sustentou que a queda no valor de mercado é interpretada como reflexo da crise global e que não estuda planos de recompra das ações.
Para o economista Edmar de Almeida, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a crise abre perspetiva de queda no preço do petróleo, "o que desvaloriza qualquer empresa do setor". "No caso da Petrobrás, a situação é mais grave porque ela está mais alavancada do que o resto do mercado, tem muitos investimentos. É a empresa de petróleo que mais investe no mundo. Uma situação de grande investimento em período de incerteza coloca a empresa em posição de fragilidade."
Divulgado em julho, o plano de negócios da Petrobrás para o período 2011-2015 estipula US$ 224,7 bilhões em investimentos.
Almeida observa que, no Brasil, o investidor estrangeiro está exposto a um evidente risco cambial. "Como o real está muito valorizado, isso implica a perspectiva de desvalorização do real em algum momento. O preço da ação leva em consideração o risco do investimento." Segundo ele, a queda no valor do mercado "não tem nada a ver com o real desempenho" da Petrobrás.
O professor avalia que os indicadores financeiros de produtividade da Petrobrás "estão muito bons", apesar de riscos de depreciação provocada pela crise.
De acordo com estudo divulgado pela consultoria Economática, o patrimônio líquido da Petrobrás era de R$ 306,7 bilhões no último dia de 2010. Na data, o valor de mercado da petroleira era R$ 380,2 bilhões. Ou seja: o valor de mercado era 24% maior que o patrimônio liquido.
A correlação mudou com a crise global. Segundo a consultoria, embora a Petrobrás ainda não tenha publicado o balanço de junho de 2011, é possível calcular uma queda expressiva do valor da empresa em bolsa, em relação ao patrimônio líquido.
O cálculo vincula o patrimônio liquido de março deste ano, de R$ 314,7 bilhões, com o valor de mercado em 8 de agosto, de R$ 258,9 bilhões. Se antes valia mais em comparação com o patrimônio líquido, agora o quadro é bem diferente. Ela vale na bolsa 82,3% do patrimônio liquido.
A companhia realizou em 2010 a maior operação de aumento de capital da história, ao levantar R$ 120 bilhões (US$ 69,9 bilhões à época) pela emissão de cerca de 4 bilhões de ações nas Bolsas de São Paulo e Nova York. A oferta levou-a do quarto para o segundo lugar entre as empresas de energia com ações em bolsa, atrás da Exxon Mobil. 


Por pouco: Apple segue como a 2ª mais valiosa do mundo


Nayara Fraga
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Depois de oscilações de tirar o fôlego, com Apple e Exxon Mobil se superando várias vezes no dia, as bolsas de Nova York fecharam sem ver a empresa de Steve Jobs tomar para si o título de companhia com maior valor de mercado do mundo — hoje pertencente à petrolífera.
Foi por pouco. A Apple terminou o dia valendo US$ 346, 74 bilhões na Nasdaq e a Exxon, US$ 348, 32 bilhões.
No decorrer do pregão, as ações da Apple subiram 5,89% e colocaram a companhia na frente da Exxon. A empresa de Steve Jobs chegou a valer US$ 343 bilhões, quando a petrolífera valia US$ 334 bilhões. As ações da Exxon fecharam em alta de 0,04%.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011


Drogasil e Droga Raia confirmam fusão para criar líder do setor

Raia Drogasil será 7º maior grupo varejista do país, diz comunicado.
Associação precisa ser aprovada por órgãos de defesa da concorrência.

Do G1, em São Paulo
As redes de drogarias Drogasil e Droga Raia confirmaram nesta terça-feira (2) que firmaram um acordo de associação entre as duas empresas. Na semana passada, as redes já haviam informado que estavam em negociações. A nova companhia vai se chamar Raia Drogasil e contempla a totalidade dos acionistas das duas empresas.
O capital da nova empresa, que será listada no Novo Mercado da Bovespa, ficará nas mãos dos atuais acionistas da Drogasil, na proporção de 57%, e os restantes 43% ficarão com os acionistas da Droga Raia (43%).
"Com R$ 4,1 bilhões de receita bruta, R$ 224 milhões de Ebtida nos 12 meses encerrados em 31 de março de 2011 e uma rede com mais de 700 drogarias em nove estados, que representam 78% do mercado farmacêutico brasileiro, a Raia Drogasil surge como sétimo maior grupo varejista do País e líder absoluta do varejo farmacêutico brasileiro, com uma participação combinada de mercado de 8,3%", diz o comunicado. A nova companhia vai seguir operando as duas marcas – Droga Raia e Drogasil.
Claudio Roberto Ely exercerá o cargo de diretor-presidente da nova empresa e Antônio Carlos Pipponzi será o chairman executivo do Conselho de Administração.
O acordo de associação entre Drogasil e Droga Raia  já foi validado pelos Conselhos de Administração das duas companhias,  mas agora precisa ser submetido à apreciação das autoridades brasileiras de defesa da concorrência - Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE), Secretaria de Direito Econômico (SDE) e Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE).
A Drogasil ocupa a vice-liderança entre as redes de drogarias nacionais, seguida pela Raia. Em junho do ano passado, a Drogaria São Paulo adquiriu a rede Drogão, dando origem à maior rede farmacêutica paulista e nacional.

China pode lançar miniestação espacial até o fim do ano

Módulo servirá de preparação para a construção da verdadeira estação espacial chinesa prevista para a próxima década

Enquanto os países mais ricos do mundo trabalham em conjunto para conquistar o espaço, a China prefere caminhar sozinha e já planeja lançar a sua própria estação espacial ainda este ano.
Batizada de Tiangong-1, (Palácio Celestial, em chinês), ela funcionará como uma miniestação espacial e passará dois anos em órbita da Terra.
Com cerca de 8,5 toneladas, o módulo será bem menor que a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) e menor até do que a antiga estação russa MIR.
Na realidade, a Tiangong-1 é apenas uma missão preparatória para a construção da estação espacial chinesa definitiva, prevista para entrar em órbita entre 2020 e 2022.
O objetivo principal do projeto é realizar a primeira atracação automática de duas naves chinesas não-tripuladas, manobra essencial para a construção de uma estação espacial mais complexa.
A Tiangong-1 será visitada inicialmente pela nave Shenzhou-8 e, se tudo der certo, duas naves Shenzhou tripuladas se unirão à Tiangong 1 em 2012.
Até 2015, outras duas miniestações serão lançadas no espaço – a primeira terá uma missão de 20 dias e a segunda será capaz de abrigar três taikonautas (como são chamados os astronautas do país) por até 40 dias.
O próximo passo do ambicioso projeto acontece somente entre 2020 e 2022, quando os chineses concluírem seu lançador de alta capacidade capaz de colocar em órbita elementos mais pesados para a construção de sua futura estação.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Material enviado pelo aluno Leandro 02/08/11


Japonesa Kirin anuncia compra da Schincariol por R$ 3,95 bilhões

Grupo japonês comprou a Aleadri-Schinni Participações e Representações.
A holding Aleadri-Schinni tem 50,45% das ações da Schincariol.


Do G1, com informações da Reuters
O grupo japonês Kirin anunciou nesta segunda-feira (1º) a aquisição do controle da cervejaria brasileira Schincariol por R$ 3,95 bilhões.
A Kirin comprou a Aleadri-Schinni Participações e Representações, de Alexandre e Adriano Schincariol. A holding Aleadri-Schinni tem 50,45% das ações da Schincariol.
Na noite desta segunda-feira, ainda não havia nenhuma informação oficial no site da Schincariol. O G1 tentou entrar em contato com a cervejaria brasileira, mas não localizou nenhum representante para falar sobre o assunto. Os detalhes da transação, porém, estavam disponíveis no site da Kirin.
O comunicado oficial do grupo japonês destaca que a Schincariol é a segunda maior produtora de cervejas do Brasil, sendo conhecida pelas marcas Nova Schin, Devassa, Glacial, Baden Baden e Eisenbahn. O grupo também produz refrigerantes, sucos e água mineral, alcançando o terceiro lugar na produção de bebidas não-alcoólicas no país. A empresa tem uma rede com 13 fábricas em todo o Brasil.
A Kirin Holdings Company é uma empresa japonesa presidida pelo CEO Senji Miyake. Com sede em Tóquio, a companhia foi fundada em 1907 e teve uma arrecadação total de mais de R$ 40 bilhões em 2010, segundo o site oficial da empresa. A Kirin tem cerca de 32 mil empregados.
Conhecida por sua cerveja, a empresa japonesa produz diferentes tipos de bebidas alcoólicas e sem álcool. Além das cervejas, a empresa produz e distribui vinhos, uísque, chás, derivados de leite, sucos e água mineral.
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