China pode lançar miniestação espacial até o fim do ano
Módulo servirá de preparação para a construção da verdadeira estação espacial chinesa prevista para a próxima década
Enquanto os países mais ricos do mundo trabalham em conjunto para conquistar o espaço, a China prefere caminhar sozinha e já planeja lançar a sua própria estação espacial ainda este ano.
Batizada de Tiangong-1, (Palácio Celestial, em chinês), ela funcionará como uma miniestação espacial e passará dois anos em órbita da Terra.
Com cerca de 8,5 toneladas, o módulo será bem menor que a Estação Espacial Internacional (ISS, na sigla em inglês) e menor até do que a antiga estação russa MIR.
Na realidade, a Tiangong-1 é apenas uma missão preparatória para a construção da estação espacial chinesa definitiva, prevista para entrar em órbita entre 2020 e 2022.
O objetivo principal do projeto é realizar a primeira atracação automática de duas naves chinesas não-tripuladas, manobra essencial para a construção de uma estação espacial mais complexa.
A Tiangong-1 será visitada inicialmente pela nave Shenzhou-8 e, se tudo der certo, duas naves Shenzhou tripuladas se unirão à Tiangong 1 em 2012.
Até 2015, outras duas miniestações serão lançadas no espaço – a primeira terá uma missão de 20 dias e a segunda será capaz de abrigar três taikonautas (como são chamados os astronautas do país) por até 40 dias.
O próximo passo do ambicioso projeto acontece somente entre 2020 e 2022, quando os chineses concluírem seu lançador de alta capacidade capaz de colocar em órbita elementos mais pesados para a construção de sua futura estação.
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