domingo, 27 de março de 2011

2º Episódio :MEU PRIMEIRO EMPREGO com MAX GEHRINGER (FANTÁSTICO)


Recém-formados participam de dinâmica de grupo

Max Gehringer observou tudo e ensinou os jovens como se sair bem na disputa por uma vaga em uma empresa.
Só quem está na luta por um lugar no mercado de trabalho sabe como é difícil encarar as temidas dinâmicas de grupo. É exatamente esse desafio que nossos quatro recém-formados vão enfrentar no segundo episódio de "Meu Primeiro Emprego"

No domingo passado, Mayla, Diego, Gabriela e Fábio foram convidados para uma dinâmica de grupo em São Paulo. O que eles não sabiam é que a dinâmica foi criada pelo Fantástico para observar a atitude dos personagens em um processo de seleção. O segredo tinha o objetivo de garantir espontaneidade total e, por isso, as câmeras não ficaram visíveis. 

A publicitária Gabriela já começa perdendo pontos, chegando uma hora atrasada. "Se fosse para valer, ela teria sido eliminada”, comenta Max Gehringer.
 E os jovens tiveram que ralar para cumprir a proposta da dinâmica: fazer uma maquete de um hotel ecológico. Liderança, espírito de equipe e iniciativa são avaliados.

Consultores dão dicas de 

como se portar em 

uma dinâmica de grupo


Fantástico prepara guia com instruções para quem quer entrar no mercado de trabalho.

                      Foto

Material enviado pelo aluno David


Até que ponto a ignorância das pessoas não é reflexo do nosso conhecimento?

Sempre me irritei com a ignorância das pessoas, no sentido estrito da palavra. Não que eu saiba tudo ou tenha a pretensão de saber, mas posso afirmar que jamais ousei tecer algum comentário ou opinião acerca do que desconheço.
Nesta linha, fato é que raríssimas pessoas pelo mundo afora sabem de algo concreto sobre o Brasil – excluindo-se nossos circos-mestres futebol e carnaval, naturalmente. Quando eu me deparava com alguma afirmação errada ou alguma inverdade sobre o meu país, ficava muito puto pela falta de instrução alheia. Além disso, temos o péssimo hábito de pensar que somente nós podemos falar mal das terras tupiniquins.
Contudo, meus caros, criticar é fácil. Complicado é fazer uma auto-análise e decepcionar-se consigo mesmo. Depois de um tempo conversando com estrangeiros das mais diversas partes do mundo, percebi que, apesar do fato de eu ficar irritado ouvindo suas baboseiras e enganos, eu não sabia refutá-los. Dei-me conta de que eu sabia menos ou tampouco quanto eles e, assim, era compelido a ouvir calado o que vomitavam em meus ouvidos.
Se alguém me dizia que nossa pátria era essencialmente pobre, eu não sabia apontar quais eram as nossas riquezas. Quando uma pessoa me dizia que imaginava que no Brasil só existiam negros, eu não sabia informar qual era a porcentagem de cada raça vivendo em nosso solo. Ignorância em cadeia!
Além disso, ruíram alguns estereótipos que nós mesmos construímos sobre o povo brasileiro, como por exemplo, o de que os brasileiros são o povo mais extrovertido do mundo. Ledo engano, já que estudos comprovam que o nível de cordialidade do brasileiro não apresenta diferença alguma sobre outros países.
Mas se vocês pensam que essas situações foram o meu fundo de poço intelectivo, estão muito enganados. A minha catarse veio quando eu passei a conhecer pessoas que sabiam mais, muito mais sobre meu país do que eu mesmo. Coisas banais, a respeito de política e economia, que eu deveria saber por me afetarem diretamente, por exemplo.
Depois de alguns – poucos – episódios nesse sentido, percebi que eu não posso exigir que as pessoas saibam mais ou tanto quanto acerca do que eu, teoricamente, deveria saber. Ademais, todos nós temos estereótipos sobre países e lugares que julgamos conhecer quando na verdade não  não sabemos nada sobre seu povo, costumes, história, crenças.
Tem um cara que eu admiro muito não só pela sua capacidade e inteligência, mas sim também por sua humildade e consciência de que pode, a cada dia, um pouco mais. Em uma de suas citações no livro Conversas que tive comigo, Nelson Mandela tece um brilhante comentário do qual eu comungo e que se pode fazer valer para qualquer interesse pessoal:
“Sou daquelas pessoas que possuem fragmentos de informação superficial sobre diversos assuntos, mas me falta o conhecimento aprofundado da única coisa em que deveria ter me especializado, a saber, a história do meu país e do meu povo.”

Todas essas linhas que escrevo não fazem parte de um artigo sobre patriotismo, e sim um artigo sobre interesses. Eu me sentia ultrajado quando alguém disparava algo babaca e sem respaldo sobre o meu país. Você que está lendo pode se sentir assim quando falam sobre sua profissão, seu estado, sua honra ou seu time de futebol.
O intuito desse texto é fazer uma observação para que nos dispamos de nossos preconceitos e ideias preconcebidas e abramos nossa mente para o desconhecido. Não há que se falar uma vírgula sobre o que desconhecemos ou erradamente julgamos conhecer.
Este texto tampouco é uma lição de moral, já que a ignorância termina onde está o interesse, a curiosidade. Caso livrar-se de estereótipos e abrir a cabeça não lhe despertem a atenção, o direito é todo seu, meu caro. Acontece que essa postura automaticamente anula a sua permissão para esbravejar com qualquer ignorância alheia acerca de algo que lhe interesse ou seja querido.
Assumir a sua própria ignorância é o primeiro passo para se aprender algo. Deixemos nossa arrogância e vaidade de lado para saborearmos ao menos conteúdos concretos daquilo que gostamos ou julgamos saber.
Engraçado é que, quanto mais aumenta nosso conhecimento, mais evidente fica a nossa ignorância, diria John F. Kennedy. Um brinde ao conhecimento!
Adendo: algumas informações para rebater preconceitos
A quem interessar, alguns dados rápidos sobre a posição do Brasil no cenário mundial, que todos deveriam saber, mas que poucos o fazem (com os devidos links para as fontes):

"Serão 3 horas de informações sobre o Brasil. Deixa eu só preparar seu olho..."
1. O Brasil é o 3º maior exportador agrícola do mundo.
2. O Brasil é o maior exportador de café (desde 1860), suco de laranja (80% das exportações mundiais), açúcar, tabaco, carne bovina, carne de frango, álcool (pelo menos por enquanto!). Ainda, há um prognóstico de que, em 2020, o Brasil deverá ter 44,5% do mercado mundial de carnes.
3. O Brasil é o maior 2º maior exportador de soja e o 3º maior exportador de milho, sendo que em 10 anos deverá ser o maior exportador de soja do mundo.
4. O Brasil é o 4º maior exportador de carne suína.
5. Nos próximos 10 anos, deverá se tornar um dos 3 maiores e mais importantes polos de exportação de software e serviços de tecnologia de informação do mundo.
6. A Embraer é a 3º maior produtora mundial de jatos civis, atrás somente da Airbus e da Boeing.
7. A Vale é a 2º maior mineradora do mundo, a maior produtora de minério de ferro e a segunda maior de níquel.
8. A Usina Hidrelétrica de Itaipu é a maior usina geradora de energia do mundo e a segunda maior empresa de energia do mundo.
9.Com as descobertas do pré-sal, em um futuro próximo o Brasil deverá estar entre os maiores países do mundo em termos de reservas de óleo e gás.
Essas são informações encontradas facilmente na rede, mas que representam basicamente nossa economia e são o motivo de nossa posição de destaque atualmente no cenário mundial. A princípio pode parecer que todo mundo tem uma ideia dessas informações, o que não deixa de ser verdade. Contudo, pouca gente sabe dos valores que possuímos com riqueza de detalhes.
Naturalmente o Brasil ainda tem muito pra evoluir. Seja na educação, seja na segurança pública, no ordenamento tributário ou até mesmo em algo que já somos bons. Mesmo assim, precisamos saber que não somos uma terra de ninguém encostada no canto do planeta, vendo o mundo acontecer e vivendo sob sua sombra.


Fonte: revista papo de homem

Curiosidade enviada pelo aluno Leandro

                            MSN Teecnologia

Desenhos do “pai do telefone”, Alexander Graham Bell

Um produto REVOLUCIONÁRIO !

           Vídeo exibido na aula de Gestão da Qualidade dia 24/03/11

sexta-feira, 25 de março de 2011

Material enviado pelo aluno Paulo Henrique em 25/03/11

Explorar centro da Terra já é viável

Em artigo na ''Nature'', cientistas europeus afirmam que tecnologia desenvolvida pela indústria petrolífera permite perfurar crosta até o manto


Giovanna Montemurro - estadão.com.br
SÃO PAULO - É possível fazer uma viagem ao centro da Terra ou, ao menos, ao seu início. É o que afirma um grupo de cientistas em artigo publicado na revista Nature. Segundo eles, as tecnologias existentes já são suficientes para perfurar a crosta terrestre até a camada inferior, o manto - que representa 68% da massa da Terra e permanece inexplorado. O objetivo é entender melhor a estrutura da Terra, a ocorrência de terremotos e aprimorar a exploração mineral.
Veja também:
Os cientistas propõem, na prática, a retomada da primeira expedição para perfuração científica no oceano, que ocorreu há 50 anos, em abril de 1961, chamada Projeto Mohole. Embora não tenha sido bem-sucedida em seu objetivo de atravessar toda a camada rochosa que forma a crosta, essa expedição conseguiu, com os dois quilômetros perfurados a partir do subsolo em alto-mar, desenvolver a tecnologia que hoje ajuda as petrolíferas a explorarem campos de petróleo como o da camada de pré-sal de Tupi, na Bacia de Santos.
Segundo Benoit Ildefonse, da Universidade de Montpellier II, da França, um dos autores do artigo juntamente com Damon Teagle, da Universidade de Southampton, da Grã-Bretanha, "graças às companhias de petróleo, agora temos a tecnologia para perfurar a distância necessária para chegar ao manto".

O objetivo agora é ultrapassar o marco de 2.111m - máximo que já se conseguiu chegar até hoje - e perfurar os seis quilômetros necessários para atravessar toda a crosta em seu ponto mais fino, abrindo um buraco de 40 centímetros que poderá ficar aberto por muitos anos.
O melhor ponto de escavação deve ter a menor espessura de crosta possível. No entanto, nesses pontos com a chamada "alta taxa de espalhamento" a crosta ainda está muito quente, pois sua formação é recente, o que dificulta a perfuração. Dessa forma, de acordo com Ildefonse, eles conseguiram limitar as possíveis locações a três áreas - costa do Havaí, da Baixa Califórnia e da Costa Rica, todas no Pacífico -, onde a espessura é a mais fina possível e a temperatura da placa, suficientemente fria.
Compreensão. "Com essa análise direta a partir dos resultados da perfuração, nós poderemos calibrar nossos dados indiretos e saber exatamente onde está o limite crosta/manto, fabricando um melhor modelo de Terra", afirma Ricardo Trindade, professor do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP). "É justo dizer que em muitos aspectos conhecemos mais sobre espaço do que sobre o nosso próprio planeta."
Segundo Ildefonse, saber mais sobre o manto poderá ser valioso para a compreensão dos terremotos, momento de convergência das placas tectônicas, formação das placas no oceano e sua participação no ciclo químico do planeta - incluindo o ciclo do carbono.
George Sand, do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB), afirma que a "pesquisa terá um impacto enorme sobre a exploração mineral". Segundo ele, a perfuração poderá encontrar novas jazidas, além de ajudar na tecnologia de exploração.
No entanto, mesmo com a avançada tecnologia petrolífera que levou ao desenvolvimento do navio Chikyu, que será usado para a perfuração, ainda assim serão necessários pelo menos 10 anos de pesquisas antes do início dos trabalhos. Isso porque parte da tecnologia terá de ser adaptada para a enorme pressão e temperatura que os aparelhos encontrarão em maiores profundidades.
Além disso é necessário garantir o financiamento. "Dependemos muito da vontade política pois a quantidade de dinheiro necessária para esse projeto é muito grande", diz Ildefonse, lembrando que o Brasil já fez parte dos países que financiaram o projeto durante a década de 1980.
Entenda: Petrolíferas chegam a 12 km
As empresas petrolíferas já conseguem perfurar enormes profundidades para chegar às reservas de óleo e gás. Segundo Kazuo Nishimoto, do Departamento de Arquitetura Naval e Engenharia Oceanográfica da USP, a perfuração mais profunda desse tipo foi de 12km.
No entanto, esse tipo de perfuração é diferente daquela que o Projeto Mohole pretende fazer. Isso porque, embora escavem grandes distâncias, as companhias estão perfurando apenas sedimentos, que têm menor resistência e baixas temperaturas, apresentando um menor desafio técnico para os equipamentos de perfuração. Essa maior camada de sedimentos é característica das regiões costeiras e de alguns outros pontos do relevo oceânico.
Além disso, as companhias de petróleo perfuram a uma profundidade do chamado espelho d'água de cerca de 2km. As regiões que o Projeto Mohole pretende explorar estão a 4km de profundidade, aumentando a pressão sobre o equipamento de escavação e gerando a necessidade de tubulações mais longas e resistentes que ainda não foram desenvolvidos, segundo Ildefonse.
Sendo assim, o projeto busca regiões específicas onde o acúmulo de sedimentos é menor e a crosta mais fina, perfurando praticamente apenas o chamado embasamento, rocha dura que forma a crosta. Nesta camada, o mais longe que já se conseguiu perfurar foram 2.111 m.



Fonte :
Jornal Estadão 

Nossa Equipe

Direito .....Por InfoMoney,

Advogado faz parecer contra projeto que equipara assédio moral a acidente de trabalho

SÃO PAULO - O Iasp (Instituto dos Advogados de São Paulo) preparou um parecer contra o projeto de lei que inclui o assédio moral como acidente de trabalho. O PL  7.202/2010, que está tramitando na Câmara, tem como principal justificativa o fato de a ofensa moral cada vez mais vir sendo reconhecida como fator de risco nos ambientes de trabalho, sobretudo o assédio moral.
A legislação atual prevê, entre os tipos de agressão, apenas a ofensa física e desde que motivada por fato relacionado ao emprego como hipótese de equiparação a acidente de trabalho.
O relator do parecer do Iasp, advogado Ivandick Rodrigues, lembra dos preceitos da lei nº 8.213/91, que aponta, entre as finalidades da Previdência Social, “assegurar aos beneficiários meios indispensáveis de manutenção, em casos de incapacidade laboral, desemprego involuntário, idade avançada, tempo de serviço, encargos familiares e prisão ou morte do provedor econômico”.
Rodrigues lembra que a amplitude adotada pelo projeto de lei para definir ofensa moral pode abrir precedente para que quaisquer queixas sejam feitas com a justificativa de ofensa moral. “O legislador preferiu a expressão ofensa moral à expressão assédio ou dano moral, haja vista a amplitude do termo eleito, que abrange qualquer tipo de violência no ambiente laborativo, inclusive o próprio assédio moral”.
Críticas
O advogado acrescenta, no parecer, que outro ponto deve ser levado em conta antes de aprovar o projeto. “No caso em análise, a alteração legislativa pretende que a Previdência Social proteja o indivíduo submetido a uma ofensa moral, equiparando este fato a um acidente de trabalho. (…) Não basta mera ocorrência da ofensa moral. É necessário que esta ofensa gere sequelas que reduzam ou impeçam o exercício profissional. Esta consideração decorre do comando constitucional assentado no art. 201, da Carta Magna, que define quais os riscos sociais são cobertos pelo sistema previdenciário”, descreve em seu parecer. Com esse conceito considerado subjetivo, qualquer pessoa que se sentir ofendida moralmente poderia, de alguma forma, recorrer ao INSS. 
Ivandick Rodrigues lembra também que a proteção previdenciária já é prevista para eventos que causem algum dano a saúde, sejam físicos ou mentais e/ou que gerem incapacidade para o trabalho. “Logo, é possível concluir que a proteção pretendida na alteração legislativa já existe no ordenamento jurídico previdenciário, razão pela qual o projeto de lei proposto demonstra-se redundante, do ponto de vista da cobertura, e ambíguo, haja vista não definir com exatidão a hipótese de incidência da norma”.
O advogado também critica o fato de o projeto de lei não apontar a fonte de custeio de onde viriam os recursos para o benefício a ser concedido por ofensa moral, o que tornaria o PL inconstitucional.