domingo, 10 de abril de 2011

Material enviado pelo aluno Rafael 10/04/11

Coca-Cola Brasil intensifica redução do consumo de água 

(Portal Fator Brasil)



Sistema Coca-Cola Brasil baixou ainda mais seu uso de água, para apenas 1,95 litro para cada litro de bebida produzido. Em dez anos, o consumo foi reduzido em 23%.Índice é o menor da indústria brasileira de bebidas e um dos menores do mundo.
A expectativa da empresa é devolver à natureza toda água utilizada em seu processo industrial até 2020 O Sistema Coca-Cola Brasil reduziu em 1,5% o volume de água utilizado no processo fabricação de seus produtos no ano de 2010, alcançando a marca de 1,95 litro para cada litro de bebida produzido – o que inclui o líquido que vai dentro da embalagem. Com isso, tornou ainda mais eficiente o seu índice de consumo do recurso hídrico, que já era o menor da indústria de bebidas do Brasil e um dos menores do mundo.
O índice alcançado é resultado de esforços contínuos da empresa ao longo de vários anos, em busca da meta global de, até 2020, devolver à natureza toda a água utilizada em seu processo industrial. Para se ter uma ideia da eficiência desse processo, em 2001 eram necessários 2,54 litros de água para produzir um litro de bebida. O índice alcançado em 2010 representa uma redução de 23% no consumo, graças a ações como a captação da água da chuva para realimentação de lençóis freáticos e o replantio de árvores para recuperação de bacias hidrográficas.
Segundo José Mauro de Moraes, diretor de Meio Ambiente da empresa, “a economia da água está no centro das nossas atenções. Faz parte da cultura já consolidada na empresa e um caminho que não poderia ser trilhado de forma diferente. A água é um recurso natural e finito, para o qual devem ser pensadas soluções de uso racional, não só pela sustentabilidade dos negócios, mas pela garantia de qualidade de vida das comunidades e pela manutenção dos ecossistemas”.
A plataforma de sustentabilidade da Coca-Cola Brasil, a Viva Positivamente, tem entre suas ações prioritárias o uso eficiente e racional da água, sempre de acordo com a política mundial para recursos hídricos seguida pela empresa, baseada em três “Rs”: Reduzir a água usada na produção de bebidas; Reciclar a água restante do processo para outros usos; e Repor a água às comunidades e à natureza.
“Na economia de recursos hídricos nas nossas instalações físicas, importantes inovações são adotadas: a utilização, se possível, de descargas a vácuo e a medição, a manutenção e o controle dos gastos, além de treinamento, conscientização e premiação pelas ações responsáveis. Assim, conseguimos resultados importantes, como a eliminação de vazamentos nas fábricas, o que gera uma redução de consumo de até 10% em cada unidade industrial”, completa Moraes.
Programa Água Limpa - Nos 16 fabricantes de Coca-Cola no Brasil, o projeto trata da qualidade da água que é devolvida à natureza pelos fabricantes e da economia na utilização deste bem cada vez mais escasso no planeta. Atualmente, por exemplo, 14 fabricantes e a sede da empresa no Rio de Janeiro utilizam o sistema de captação de água da chuva, inclusive como fonte bruta no processo industrial, o que possibilita a redução em até 12% na média de consumo.
Programa Água das Florestas - O programa foi criado pelo Instituto Coca-Cola Brasil, em 2007, para promover a recuperação de bacias hidrográficas com o reflorestamento de suas matas ciliares. O programa foi iniciado na Bacia do Rio Piraí (SP), que está sendo recuperada com o plantio de mudas de espécies nativas, com a participação da Fundação SOS Mata Atlântica.
Reconhecido pelo Clinton Global Iniative, um dos mais importantes fóruns internacionais para o desenvolvimento sustentável, o Água das Florestas também contribui para a neutralização das emissões de carbono, de acordo com as diretrizes da Convenção do Clima do Protocolo de Kyoto.
Perfil-O Sistema Coca-Cola Brasil atua em sete segmentos do setor de bebidas não-alcoólicas - águas, chás, refrigerantes, sucos, energéticos, hidrotônicos e lácteos, com uma linha de mais de 150 produtos, entre sabores regulares e versões de baixa caloria. Formado pela Coca-Cola Brasil e 16 grupos fabricantes brasileiros, além do Sistema de Alimentos e Bebidas do Brasil (SABB), emprega diretamente mais de 53 mil funcionários, gerando indiretamente cerca de 500 mil empregos.
Os investimentos do Sistema no Brasil somaram R$ 6 bilhões nos últimos cinco anos e, em 2010, foram investidos mais R$ 2,2 bilhões. A sustentabilidade é um compromisso da Coca-Cola Brasil e se reflete na forma como a empresa e seus fabricantes lidam com as pessoas e com o meio ambiente. O índice de uso de água da Coca-Cola Brasil, por exemplo, é um dos melhores do mundo. São 1,98 litros de água para cada litro de bebida produzido - menos da metade do volume utilizado 12 anos atrás. Na reciclagem, a Coca-Cola Brasil desenvolveu, através do Instituto Coca-Cola Brasil, um programa chamado "Reciclou, Ganhou" que, desde 1996, colabora para que o País seja um dos mais avançados na reciclagem de materiais. Hoje, 98,2% das latas de alumínio e 55,6% das garrafas PET são recicladas. |Sites: www.institutococacolabrasil.com.br e www.cocacolabrasil.com.br.

Por que R$ 1,2 bi pode não ser o bastante para o Magazine Luiza ( Revista Exame)

Magazine Luiza deve realizar o segundo maior IPO do ano, mas planos da varejista dependeriam de mais recursos

Magazine Luiza: para muitos observadores, varejista demorou a reagir
Magazine Luiza
São Paulo – A tão aguardada abertura de capital do Magazine Luiza pode render 1,215 bilhão de reais – o que a colocaria como o segundo maior IPO do ano, atrás apenas dos 1,5 bilhão obtidos pela Queiroz Galvão em fevereiro. O mercado, contudo, começa a fazer as contas – e a ter a impressão de que essa dinherama pode não ser bastante para os planos do Magazine Luiza
O motivo é um só: comprar redes de varejo, como deseja o Magazine Luiza, está cada vez mais difícil e mais caro. Desde que o Pão de Açúcar deu início à onda de consolidação, comprando, primeiro, o Ponto Frio e, depois, associando-se à Casas Bahia, o setor entrou em ebulição.

O Magazine Luiza, para muitos observadores, demorou a reagir, enquanto assistia ao fortalecimento de rivais como a Ricardo Eletro e a Insinuante, que se uniram na Máquina de Vendas – grupo de varejo que, agora, é o segunda maior do país.

Atalho caro

Como o caminho mais rápido para encurtar a distância que se abre dos líderes é comprar empresas, o Magazine Luiza corre o risco de pagar caro. De acordo com Cláudio Felisoni, coordenador do Programa de Administração de Varejo da Fundação Instituto de Administração (Provar/Fia), as aquisições agora estão supervalorizadas.

A última aquisição realizada pelo Magazine Luiza dá uma mostra do que o espera. Em meados do ano passado, a empresa comprou a paraibana Lojas Maia por cerca de 300 milhões de reais. Considerando-se que a rede tem 150 lojas, o Magazine pagou cerca de 2 milhões de reais por loja.

Se a mesma lógica for aplicada a outras redes que poderiam  atrair o interesse da empresa, já é possível ter uma ideia de como 1,2 bilhão de reais podem não bastar. Uma candidata constante à aquisição é a Lojas Cem, que faturou também 1,2 bilhão de reais no ano passado. Com 181 lojas, sua compra custaria cerca de 360 milhões de reais – ou 30% dos recursos do IPO.
É claro que o Magazine Luiza pode optar por redes menores e fora de cidades badaladas, como São Paulo. Há pequenas redes no Centro-Oeste e Sul com menos de 100 lojas, e que poderiam atender à estratégia da empresa de buscar novos mercados. Mas, na prática, essas redes encurtariam muito pouco a distância que a separa dos líderes do mercado.
Caminho próprio

Em seu prospecto preliminar, o Magazine Luiza afirma que o dinheiro do IPO será dividido em quatro frentes: aquisições, expansão de lojas, abertura de novas lojas e capital de giro. A empresa não informou como pretende distribuir os recursos. Mas, ainda que destine a maior parte às aquisições, os recursos podem ficar apertados.

Isso colocaria o Magazine em um dilema estratégico. Para alguns especialistas, o melhor seria mesmo partir para aquisições. É o caso de José Lupoli Junior, sócio da Lupoli Junior Consultores Associados e professor da EACH/USP. “Trata-se da maneira mais adequada e rápida do Magazine Luiza expandir sua atuação no mercado”, diz.

Já para outros observadores, o melhor agora é a empresa apostar em suas próprias forças e expandir sua rede. “A rede deve dar preferência à racionalidade econômica, e o melhor que tem a fazer, neste momento, é investir em expansão da própria marca, antes de fazer qualquer aquisição”, Felisoni.

No prospecto, o Magazine Luiza reconhece essa necessidade, e afirma que há 240 cidades que já teriam porte para receber uma loja sua. Como cada unidade requer um investimento de cerca de 1,5 milhão de reais em obras, contratação de pessoal e treinamento, entre outros, chegar a todos esses locais demandaria cerca de 360 milhões de reais – ou também 30% do IPO previsto.

Podia ser melhor

É por essas contas que os especialistas começam a achar que 1,2 bilhão de reais pode ser uma quantia muito apertada para os planos do Magazine Luiza. Segundo uma fonte consultada por EXAME.com que conhece densamente o setor varejista e prefere não ser identificada, o valor é relativamente baixo diante do potencial da empresa.

“Francamente, esperava um volume maior. Pois, estamos falando de uma companhia que atua em um dos segmentos que mais se favoreceu com a movimentação de classes sociais nos últimos dois anos e ainda tem muito para crescer ao longo do tempo”, disse. O Magazine Luiza atende principalmente a classe C, camada que mais aumentou seu poder de compra nos últimos anos.
O valor estimado pelas ações da varejista deve variar entre 16 e 21 reais. “Se analisarmos a abertura de capital da Arezzo, por exemplo, as ações da companhia foram negociadas a 19 reais. A companhia conseguiu levantar, com o IPO, cerca de 550 milhões de reais”, afirmou o especialista.
É claro que a comparação entre o Magazine Luiza e a Arezzo é um tanto imprecisa, uma vez que são companhias que atuam em segmentos totalmente distintos. No entanto, serve como parâmetro para se ter uma idéia de que a varejista de produtos de eletro-eletrônicos poderia alçar vôos mais altos.
A presidente da empresa, Luiza Helena Trajano, foi treinada para o mundo das vendas desde a adolescência. Seu tino comercial a levou a assumir o comando da empresa da família ainda jovem. Agora, para continuar crescendo, Luiza precisa mostrar que não sabe apenas vender. Será preciso provar que ela também sabe comprar empresas e administrar bem os recursos que entrarão do IPO.
Possíveis aquisições do Magazine Luiza:
RedeRegiãoFaturamento em 2009 (R$ bilhão)FuncionáriosLojasComércio eletrônico
Lojas CemSP1,26.500181não
Móveis GazinPR1,13.809161sim
Lojas ColomboRS1,026.000346sim
FujiokaGO0,5281.96042sim
Lojas SalferSC0,3585.800187sim
Lojas KoerichSC0,2361.30077sim
Fonte: Ibevar

segunda-feira, 4 de abril de 2011

3º Episódio :MEU PRIMEIRO EMPREGO com MAX GEHRINGER (FANTÁSTICO)


Max Gehringer acompanha os primeiros passos dos recém-formados no trabalho

Neste episódio de 'Meu 1º Emprego', os quatro recém-formados encaram o dia a dia da profissão em empresas de verdade e vão precisar de ajuda para se sair bem no escritório.
A odisseia dos nossos recém-formados chega a uma nova fase: a partir de agora, eles vão passar três semanas em empresas, com horário, metas e pressão, como se fossem funcionários de verdade.

.Consultores indicam principais erros e acertos no ambiente profissional 
Mas eles não estão sozinhos. Max Gehringer, o consultor de carreiras do Fantástico, explica direitinho como causar uma boa impressão nos primeiros dias.

O também consultor de carreiras Renato Grinberg dá dicas sobre flexibilidade: “Quando você está começando na carreira, você tem que mostrar que aquele trabalho realmente é prioridade para você. Se você não mostra isso, outras pessoas vão acabar pegando essa posição".

Ele também recomenda que os jovens mostrem iniciativa desde o início, em vez de esperar que os superiores peçam sugestões ou ideias.

Max lembra que, mesmo pró-ativo, o recém-formado deve ter em mente que é importante manter a humildade, evitar panelinhas, ser sincero e acima de tudo, nunca falar mal de ninguém.
 Deseja ver mais sobre esse assunto?
acesse:  www.g1.com.br/fantastico

terça-feira, 29 de março de 2011

..10 MITOS DA VIDA DE EMPREENDEDOR / Revista EXAME


Homem falando ao celular

Quem administra um negócio sabe que o dia a dia de empreendedor não é tão fácil quanto parece 

 

Está pensando em abrir o próprio negócio para deixar de ter chefe? 

Ou então para não trabalhar além do horário?

Essas são algumas armadilhas que levam as pessoas a investirem na vida de empreendedor. “É verdade que você não vai ter patrão. Mas os riscos e as responsabilidades são maiores”, diz Renato Fonseca, consultor do Sebrae/SP.
Antes de abrir um negócio, é bom avaliar se você tem um perfil empreendedor, o que inclui estar pronto para tomar decisões, ter iniciativa e cativar a equipe para que todos acreditem e apostem na sua ideia.
Capacidade gerencial e disponibilidade para trabalhar em qualquer dia e horário também são características importantes para o sucesso da empresa. Confira a seguir alguns mitos comumente disseminados sobre a vida de empreendedor.
Não ter patrão
Quem odeia o chefe e o ambiente de trabalho costuma buscar a vida de empresário para escapar desse martírio. É verdade que você não vai ter um patrão direto, com cobranças diárias. “Mas os riscos e as responsabilidades são maiores, os empreendedores devem estar cientes disso”, reforça o consultor do Sebrae/SP.
Não dar satisfações a ninguém
Junto com a chance de se livrar do chefe, vem a ideia de não dar mais satisfações a ninguém. Fuja de abrir a própria empresa se esse é o seu objetivo. Empreender é uma atividade coletiva. Dificilmente os negócios com donos muito solitários tão certo. “Embora não exista a figura de um chefe, respostas devem ser dadas para o cliente, funcionários e até para a sociedade como um todo”, diz o consultor. Além disso, os bancos também vão exigir inúmeras satisfações na hora de pedir crédito.
Decidir tudo sozinho
Além de não dar satisfações a ninguém, muitos empreendedores também querem monopolizar as decisões e evitam, inclusive, ouvir a opinião de amigos e colaboradores. Esse é um risco muito grande. já que muitas vezes essas pessoas conhecem o negócio melhor do que o próprio dono. “Empresas somente crescem com delegação e isso significa lidar com pontos de vista diferentes. É preciso entender esse aspecto”, afirma.

Não trabalhar aos finais de semana
É verdade que alguns tipos de negócios têm jornadas mais leves do que o trabalho em grandes empresas, mas nenhum empreendedor está livre de bater cartão aos finais de semana. “Dependendo do estágio do negócio, muitas vezes os empreendedores, além de trabalhar nos finais de semana, também têm uma carga horária adicional. Ou seja, não existe horário e sim tarefas a serem cumpridas e decisões a serem tomadas.


Fazer o seu horário de trabalho
Depois de sair de férias quando bem entender, quem não gostaria de cumprir seu horário diário e folgar aos feriados? Na vida de empreendedor é mais um mito. “Embora exista flexibilidade para isso, é comum a carga horária realizada ser maior do que a dos funcionários.
 


Ganhar mais do que no emprego
Quando você é o dono do negócio, as finanças são sua responsabilidade e, entre pagar uma conta atrasada e fazer uma retirada, os empreendedores sabem bem a resposta certa. Por isso, nem sempre você vai receber mais do que em um emprego com carteira assinada. “Em vários momentos de fluxo de caixa baixo, o empresário tem que sacrificar sua retirada para destinar os recursos a outras prioridades”, explica Fonseca.
Tirar férias quando quiser
Quem trabalha com carteira assinada sabe que tem o direito de sair de férias a cada ano garantido pelo lei. Quem empreende não tem a mesma sorte. “Empreendedores tiram férias quando é possível e normalmente por períodos curtos”, diz. Em geral, as atribuições da empresa exigem muito do dono. Uma dica é ter sempre alguém de confiança que esteja atualizado sobre a situação do negócio para poder se ausentar.

Não colocar a mão na massa
Além de tomar todas as decisões sozinho, o empreendedor costuma querer que os outros façam o que ele manda. Na falta de alguém para fazer uma entrega ou atender um cliente, por exemplo, o dono deve assumir essa posição para não perder o negócio. “Sempre que surge algum imprevisto, o empreendedor assume a liderança da atividade, mesmo que seja operacional”, explica o consultor do Sebrae/SP.

Poder contratar quem quiser 

Não fazer plantão aos sábados e domingos e ter tempo para a família e também estão entre as razões que levam muita gente à empreender. “Isso pode até ocorrer quando o negócio estiver estabilizado e com pessoas competentes a frente, mas até lá, é bem possível que o tempo com a família seja reduzido”, afirma. A verdade é que, em geral, a empresa ocupa tanto a vida do empreendedor que os familiares precisam ter paciência.
Ter mais tempo para a família
É muito comum que os empreendedores coloquem familiares e amigos para trabalhar na empresa. Isso não é de tudo ruim, desde que essas pessoas estejam capacitadas para exercer as atividades. “É verdade que você pode contratar quem quiser desde que o contratado tenha competência na realização das funções estabelecidas. Caso contrário, quem paga pela incompetência é a própria empresa”, esclarece Fonseca.
Revista Exame

Educação/ Enem


Governo/ Revista Veja 

Universidades ajudarão MEC a elaborar questões do Enem

Aumentar banco de dados é 1º passo para aplicar a prova mais vezes ao ano

O Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), autarquia responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), estão convocando as universidades públicas de ensino superior para participar da elaboração do banco de itens do Enem deste ano. Segundo especialistas ouvidos pela Agência Brasil, aumentar o banco de questões da prova é o primeiro passo para a prova ser aplicada mais vezes ao ano sem colocar em risco sua credibilidade. 
Atualmente o Inep tem cerca de 10.000 questões no BNI (Banco Nacional de Itens) do Enem e a meta é chegar a 100.000. Para isso, os especialistas contratados para desenvolver as questões contarão com a ajuda das instituições. As universidades federais, estaduais e municipais, além dos institutos federais de Educação Profssional podem se cadastrar para participar do edital a partir de quarta-feira. Elas serão pagas pelos itens elaborados, testados e aprovados. O investimento nesse projeto será de 100 milhões de reais.

A ideia é aproveitar a experiência acumulada pelas universidades na elaboração dos seus vestibulares para aumentar o volume de questões no BNI. Um banco de itens mais completo permitirá no futuro a informatização das provas do Enem. O ministro Fernando Haddad espera que esse modelo comece a sair do papel em um prazo de três anos. Pelo sistema CAT (Computer Adaptive Testing), o candidato faz a prova em um terminal capaz de gerar uma prova diferente para cada um. Isso é possível porque a metodologia adotada no Enem é a TRI (Teoria de Resposta ao Item), um modelo que atribui pesos diferentes às questões em função do número de erros e acertos obtidos pelos candidatos.

De acordo com Haddad, o Inep ainda não definiu a partir de quando o Enem passará a ter mais de uma edição por ano. O mais provável é que o próximo edital já tenha a previsão da edição deste ano e de outra prova para o primeiro semestre de 2012.

Fonte : Revista Veja 27/03/11

segunda-feira, 28 de março de 2011

Empresas têm prejuízo com sites de compra coletiva

Com o apelo de atrair novos clientes, ofertas na internet podem ter efeito negativo se forem feitas sem planejamento



Naiana Oscar, de O Estado de S.Paulo
SÃO PAULO - Dona de uma pousada na cidade de Pirenópolis (GO), Marta Carvalho foi apresentada no fim de 2010 às maravilhas que um site de compras coletivas poderia proporcionar ao seu negócio. Teria a chance de vender centenas de diárias com desconto pela internet, atrair clientes, ocupar os quartos durante a semana e tornar a pousada conhecida sem investir um tostão em marketing. Fechou negócio na hora - antes de calcular os transtornos que poderia ter dali para frente.
Em uma semana, a promoção estava no ar: duas diárias com café da manhã pelo valor de uma. O desconto começou a ser divulgado à meia-noite de uma segunda-feira. Marta estava dormindo e só soube pela manhã, ao ser acordada por uma funcionária desesperada, que 600 pessoas haviam adquirido o cupom promocional no site de compra coletiva. A pousada tem apenas 12 apartamentos. "Entrei em pânico", lembra. "As pessoas começaram a ligar ao mesmo tempo e ficaram revoltadas quando viram que não podíamos atender."
Marta quase quebrou: teve de pedir o cancelamento da promoção e se certificar de que o site devolveria o dinheiro para todos os clientes. Foi obrigada a prestar contas ao Ministério Público e, após três meses, ainda convive com a implacável memória do Google - uma simples busca escancara a experiência desastrosa da empresária. "É um exemplo emblemático de que anunciar em sites de compra coletiva nem sempre é bom negócio", diz o consultor de empresas Adir Ribeiro. "Ao contrário, pode ser um verdadeiro tiro no pé."
O conceito de compra coletiva surgiu nos Estados Unidos, em 2008, e desembarcou no Brasil no início do ano passado. Os sites oferecem descontos em produtos e serviços que só serão válidos depois de atingirem um número mínimo de interessados. O modelo de negócio virou febre: já existem mais de mil sites como esses no Brasil.
Cautela. Não há dúvida entre consultores de marketing de que a compra coletiva pode realmente ser uma ferramenta de publicidade interessante para micro e pequenos empresários, que dificilmente reservariam parte do faturamento para investir em marca. "Eles pagam a publicidade com produtos e serviços", diz o consultor do Sebrae SP, João Abdalla Neto. "Mas é preciso ter cautela."
E fazer contas para responder perguntas básicas: quantos clientes a mais o estabelecimento é capaz de receber? Há funcionários suficientes para atender à demanda extra? Há linhas de telefone para agendar as reservas? Qual será o investimento?
Sim, porque, na prática, o empresário faz um investimento. A maioria dos sites de compra coletiva fica com mais de 50% do valor da oferta, que já está abaixo do preço normal. As empresas se sujeitam a receber um valor inferior ao de custo para ganhar publicidade no mailing dos sites de compra coletiva e ganhar novos consumidores.
Sem planejamento e eficiência, no entanto, o empresário pode ser surpreendido pelo efeito contrário, perdendo fregueses de longa data. Foi o que aconteceu com o Big X Picanha, responsável pela maior promoção já realizada no Brasil por um site de compra coletiva.
A rede de fast-food vendeu 30 mil cupons em menos de um dia: um sanduíche, com petit gateau, de R$ 26,90 por R$ 7,90. "Fizemos reuniões de emergência com gerentes, contratamos temporários, mas não foi suficiente", disse o diretor de marketing da rede, Hélio José Poli.
Em algumas unidades, o tempo de espera para sentar chegou a duas horas. Em outras, faltou ingrediente para o preparo da sobremesa. A empresa teve de planejar uma ação para reconquistar clientes insatisfeitos. Apesar dos transtornos, Poli diz que o resultado final foi positivo. A rede já está pensando numa nova oferta, com uma estratégia diferente da primeira. Essa terá pré-reservas para dias de menor movimento e será feita só com produtos que sejam especialidade da casa (o petit gateau não era).

Será que vai dar certo ?


Google terá sistema de pagamento em celular?

    O Google está se aliando ao Citigroup e à Mastercard para criar um sistema de pagamento móvel que vai tornar os celulares com o sistema operacional Android em uma espécie de carteira eletrônica,publicou o Wall Street Journal, citando fontes próximas do assunto.
A nova tecnologia, que está em estágio inicial, permitirá que os consumidores passem seus celulares Android diante de um pequeno leitor de um caixa para fazer pagamentos, publicou o jornal.
O sistema de pagamentos planjedo permitirá ao Google oferecer a varejistas mais dados sobre seus consumidores e ajudá-los a fazer propaganda dirigida e a fazer ofertas de descontos a usuários de dispositivos Android que estejam perto de suas lojas, informaram fontes ao jornal.
O Google não deve cobrar tarifas por transação, segundo o diário.
Inicialmente, detentores de cartões de crédito e débito emitidos pelo Citigroup poderão pagar suas compras ao ativar um aplicativo de pagamento.
Representantes do Google, Citigroup e Mastercard não estavam imediatamente disponíveis para comentar o assunto.